Os ecos de 2019 ainda residem na Toca da Raposa II, principalmente na Justiça do Trabalho. Marcelo Djian, ex-diretor de futebol do Cruzeiro, moveu ação contra o clube e teve atendida sua reivindicação. O time estrelado foi condenado a pagar R$1.265.000, mas ainda pode recorrer da decisão expedida na última semana.
As cifras podem ser alteradas, uma vez que o cálculo dos débitos solicitados pelo ex-executivo pode ser refeita. A petição inicial de Djian foi de R$1.383.901,94, dentro destas solicitações, ele cobra do clube a verba rescisória, salários atrasados, 13º, férias, parcelas em atraso do FGTS, além das multas incluídas no processo de rescisão contratual.
Marcelo Djian participou da gestão Wagner Pires de Sá entre 2018 e 2019. Ele era uma espécie de braço direito de Itair Machado no departamento de futebol do clube. Seus vencimentos, segundo constam no processo, eram de R$ 120 mil mensais.
Veja abaixo os pedidos de Marcelo Djian:
- R$ 984.178,68, correspondente às verbas discriminadas no termo de rescisão, salários de outubro e novembro de 2019, 13º salário de 2019 e férias de 2019
- multa de 10% (dez por cento) sobre as parcelas do acordo de rescisão
parcelas de FGTS, devidas entre junho e dezembro de 2019 acrescidas da - multa pela rescisão antecipada do contrato de trabalho
- multa de 5% (cinco por cento) sobre parcelas do acordo, sendo que deverá incidir correção monetária
- Juros e correção monetária previstos no acordo de rescisão.