Um jogo digno da tradição de Cruzeiro e River Plate. Tenso, estudado, com casa cheia, muita técnica e uma batalha tática entre dois dos treinadores que estão há mais tempo em seus cargos em toda a América do Sul. E decidido, de forma dramática, nos pênaltis.
Após mais um 0 a 0, o River fez 4 a 2 nos pênaltis e eliminou o Cruzeiro, mantendo suas incríveis marcas – desde 2017, não perde fora de casa na Libertadores e, agora, tem 12 jogos de invencibilidade na competição sul-americana.
O River agora enfrenta o vencedor do duelo entre San Lorenzo, da Argentina, e Cerro Porteño, do Paraguai. O jogo de ida foi 0 a 0, em Buenos Aires. A partida de volta será realizada hoje, em Assunção.
O jogo de ontem foi mais aberto e disputado que o jogo de ida em Buenos Aires, mais estudado e com um River em piores condições físicas, praticamente iniciando uma nova temporada.
As duas equipes usaram formações diferentes daquelas de Buenos Aires. O Cruzeiro teve três volantes, enquanto o River contou com o articulador Carrascal, Pratto desde o início e Borré, que não jogou na Argentina.
Apesar das mudanças e do ritmo acelerado, River e Cruzeiro não saíram do zero, inclusive pela exclência dos goleiros Fábio e Armani, sempre eficientes.
Nos pênaltis, o River foi mais competente. Henrique e David desperdiçaram.