As pendências judiciais do Cruzeiro parecem não ter fim. Sem sequer ter sido registrado pelo clube e, consequentemente, não tendo feito nenhuma partida, o meia Matheus Índio recebeu parecer favorável na primeira sentença na justiça trabalhista e a Raposa pode ser condenada a pagar R$ 80 mil ao jogador. Ainda cabe recurso.
Segundo a decisão, o Cruzeiro terá que pagar R$ 46.682,22 referente a verbas rescisórias não pagas e cerca de R$ 34 mil como multa ao descumprimento de artigos da CLT.
Indicado pelo então técnico Ney Franco, que o havia dirigido nas categorias de base da seleção brasileira, Matheus Índio chegou ao Cruzeiro em setembro de 2020, após o término de seu contrato com o Estoril, de Portugal.
Como o clube naquela época estava cumprindo punição imposta pela Fifa que o proibia de registrar atletas (transfer ban), Matheus índio permaneceu apenas treinando na Toca da Raposa II.
Quando o clube enfim conseguiu se livrar da punição, o treinador na Toca já não era mais Ney Franco, demitido após sequência de maus resultados. E Luiz Felipe Scolari, que o substituiu, decidiu não contar com Matheus Índio em seus planos.
Em 13 de novembro de 2020, o Cruzeiro anunciou a rescisão do contrato do atleta, ressaltando que havia sido em "comum acordo" e ainda desejou sorte ao jogador na sequência da carreira.
Em tese, Matheus Índio teria parte do valor firmado em contrato pago de forma parcelada pelo Cruzeiro. Na ocasião, o clube não divulgou detalhes da transação. Na ação, o jogador revelou que seriam seis parcelas de aproximadamente R$ 7.800. O clube teria quitado quatro destas parcelas.
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