O árbitro Murilo Francisco Misson Júnior acertou ao não marcar pênalti para o Uberlândia diante do Cruzeiro nesta quinta-feira (18), no Independência. Ao menos essa é a análise da Federação Mineira de Futebol (FMF).


Presidente da Comissão de arbitragem da FMF, Juliano Lopes Lobato acredita que a arbitragem tomou a decisão correta. “Na avaliação da Comissão de Arbitragem da Federação o árbitro acertou em não marcar a penalidade. Interpretamos que não foi pênalti pela distância do atleta, pela velocidade da bola e pela posição do braço do jogador’, afirmou Juliano.

O lance polêmico ocorreu aos 15 minutos do segundo tempo, quando, em um lance dentro da área, a bola tocou no braço de Oliveira, zagueiro do Cruzeiro. A arbitragem mandou o jogo seguir.

Jogadores e comissão técnica do Uberlândia foram ao desespero e reclamaram demais da arbitragem. O técnico Paulo Foiani, que fazia sua estreia no comando da equipe, foi até amarelado.

Indignado com o que considerou um erro grave da arbitragem, o Uberlândia criticou abertamente a Federação Mineira de Futebol. “Valeu, FMF. Mais um jogo decidido em falhas”, postou o clube do Triângulo Mineiro em suas redes sociais.

Juliano Lopes não quis entrar em polêmica e minimizou os questionamentos. ‘As críticas fazem parte quando se refere a arbitragem”, sintetizou.

Erros assumidos

Até agora, passadas sete rodadas do Campeonato Mineiro, a FMF já colocou alguns árbitros na ‘geladeira’.

Os primeiros foram o árbitro Ricardo Marques Ribeiro e o auxiliar Marcyano da Silva Vicente, que trabalharam no clássico entre Cruzeiro e América.

Marcyano anulou um gol legal do atacante celeste Edu, assinalando impedimento não existente quando o placar ainda estava em 0 a 0. Já Ricardo Marques não expulsou o atacante Wellington Paulista, que deixou o pé no rosto de William Oliveira em uma dividida na reta final da partida.


Depois, a FMF também mandou o árbitro Paulo César Zanovetti para “reciclagem’ depois que ele marcou um pênalti inexistente para o Atlético diante do Athletic, no Mineirão. No lance, o atacante Ademir disputou a bola com o defensor do Athletic, no ombro a ombro, mas o juiz enxergou pênalti.