É fato que, após alguns meses de imbróglio, o Mineirão voltou a ser a principal casa do Cruzeiro, porém, o acordo definitivo entre as partes ainda não foi assinado. O vínculo – que valerá pelos próximos três anos – era para ter sido fechado entre julho e agosto, porém, devido a alguns 'detalhes', ainda se arrasta.
Samuel Lloyd, diretor comercial da Minas Arena, concessionária que administra o estádio, explicou o que ainda falta para essa 'novela' ter um fim. "Os pontos que ainda estão em aberto são a divisão das receitas, como de bares e estacionamento", disse no podcast Dinheiro em Jogo, do ge.
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Além disso, ele citou um pedido feito pela Raposa. "Ainda dependemos de uma aprovação dos órgãos de controle, como o Tribunal de Contas, pois um dos pedidos do clube é que compartilhemos algumas receitas com o Estado de Minas Gerais. Precisamos analisar se é viável e legal – se for, topamos compartilhar", revelou Lloyd.
Porém, para ele, não será difícil selar o acordo. "Para um equipamento deste tamanho, o planejamento é essencial. Nós já estamos bem próximos de um acordo. Discutimos bastante com o clube um novo contrato", explicou ao jornalista especializado em negócios esportivos Rodrigo Capelo.
Segundo Samuel Lloyd, com esse novo contrato, os episódios vistos em 2023 não se repetirão, como o conflito entre jogos e shows. "Neste momento, precisamos estabelecer relação com clubes. Em relação ao Cruzeiro, o contrato ainda não está firmado, e isso traz uma certa instabilidade quanto ao calendário", disse.
"A parceria é importante para não termos o problema que aconteceu neste ano, quando, em janeiro, o Cruzeiro assinou um contrato de fidelidade com o Independência, falou que não jogaria nenhuma partida no Mineirão, mas quando foi abril, falou que jogaria todas. E eu já estava com a agenda completa de eventos", concluiu.