Treinador do Cruzeiro Basquete, Thiago Pérez buscou ares diferentes das quadras neste sábado (16/8). Ele foi conhecer as pistas e boxes na Stock Car Curvelo 2025. O Circuito dos Cristais recebe neste fim de semana a 5ª etapa da competição. 

Amante do automobilismo desde criança, Thiago comemora poder acompanhar tão de perto sua paixão. O comandante da equipe azul no basquete cita o saudosismo que a presença da Stock Car provoca. 

"O brasileiro da minha geração acompanhou o Ayrton Senna. Então as pessoas da minha idade gostam, meu pai assistia comigo à Fórmula 1 de manhã, era familiar acordar cedo para ver o Ayrton Senna. Depois do falecimento dele, veio o Massa, o Barrichello, e agora tem o Gabriel Bortoleto. Desde cedo, eu acompanho e tenho uma conexão principalmente com o Ayrton Senna", comenta.

"É muito legal, muito diferente. A área dos boxes, os carros, a estratégia. O piloto de automobilismo não pode errar, pois pode custar uma prova, um carro, todos esses detalhes são muito legais. É diferente do basquete, que é bem coletivo", analisa.

‘Grandiosidade’

A estrutura mobilizada para a etapa de Stock Car foi uma das coisas que mais impressionou Thiago Pérez, além da tecnologia empregada no automobilismo. É a primeira vez que ele acompanha um evento de corrida presencialmente. 

"Muito legal ver as equipes, os boxes, é tudo muito grandioso. Dá para ter uma noção de como é no automobilismo. O barulho dos motores é legal. Quem ouve pela primeira vez assusta um pouco, dá até um pulo. Mas é muito gostoso escutar", enfatiza o treinador.

Com bom humor, Thiago compara os trabalhos na Stock Car com os trabalhos como treinador de basquete. Ele prefere seguir nas quadras a se arriscar na corrida. 

"Eu passo (risos). Até conversei com um chefe de equipe, que me explicou um pouco como é. É muita responsabilidade. Não que o treinador de basquete não tenha, mas é uma responsabilidade diferente", afirmou Thiago, que é categórico ao responder se é mais fácil atuar nas corridas ou no basquete. "Prefiro dez vezes mais treinar no basquete. É menos complicado", resume.