Por mais que nomes importantes do mountain bike brasileiro, como Henrique Avancini, Raíza Goulão e Jaqueline Mourão estejam confirmados em Araxá, na segunda etapa da Copa Michelin, o alto nível da disputa também é comprovante com a presença estrangeira.

Um total de 40 atletas de 10 países da América Latina estão confirmados na cidade de Dona Beja, que recebe mais uma prova da tradicional corrida entre esta quinta-feira e o próximo domingo. Nos anos anteriores, Araxá sempre sediava a etapa de abertura que, nesta edição, foi em Petrópolis.

As disputas na categoria SuperElite prometem ser intensas com os gringos querendo incomodar e dar trabalho para os locais.  “Apesar nunca ter ido na etapa de Araxá, eu conheço a organização e também ouvi que é uma etapa com atletas de alto nível. Penso que o mais desafiador são os atletas brasileiros, como Henrique Avancini que evoluiu muito. Meu principal objetivo é somar pontos para UCI para mim e para minha nação. Isso é importante para estarmos em Tokyo 2020”, afirmou o colombiano Fábio Castañeda, bronze no Pan-americano deste ano na modalidade. 

A mexicana Daniela Campuzano conquistou o mesmo resultado de Castañeda em 2019 mas, ao contrário do colombiano, já reúne experiência na pista araxaense. Ela  foi vice-campeã da etapa em 2016 e campeã em 2015. “Araxá é uma das competições que eu mais gosto. O lugar e o público me encanta. Dentre os principais objetivos de 2019 está continuar somando pontos UCI, melhorar meus resultados nas Copas do Mundo e Mundial e representar o México nos Jogos Pan-americanos em Lima”, disse, lembrando que a prova vale pontuação no ranking internacional, o que sempre motiva os participantes.

A disputa de maratona abre os trabalhos na quinta-feira com o formato cross-country, no domingo, fechando um dos momentos mais esperados do eventos. Depois de Araxá, Ouro Preto e Congonhas recebem as duas etapas restantes do torneio para que os grandes campeões de 2019 sejam conhecidos.