Foi uma mera formalidade, mas algo necessário para alguém do 'tamanho' de Gustavo Borges. Depois de ser reconhecido e informado, em 2021, pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB), que entraria no Hall da Fama da entidade, faltava a cerimônia de homenagem para que ele pudesse, enfim, estar ao lado de outras lendas do esporte olímpico nacional.
A esperada data veio nesta terça-feira, em evento do COB, em São Paulo, que marcou a data de dois anos que faltam para os Jogos de Paris, em 2014.
"O Hall da Fama do COB é muito recente, estou muito feliz por fazer parte dele. Agora veio o reconhecimento formal. Isso já deveria ter acontecido desde o ano passado mas, por problemas de agenda, não foi possível. Que bom que agora deu certo e e estou tendo essa alegria", comemora Gustavo. Além dele, o ex-judoca Rogério Sampaio, medalha de ouro na Olimpíada de Barcelona, em 1992, também foi homenageado.
Ao lado do velejador Torben Grael, Gustavo Borges foi o primeiro brasileiro a conquistar três pódios em Jogos Olímpicos. Em Barcelona 1992, ele foi medalha de prata nos 100m livre, antes de conquistar a prata nos 200m livre e o bronze nos 100m livre em Atlanta 1996. Quatro anos mais tarde, em Sidney, ele fez parte da equipe que levou o bronze nos 4x100m livre.
"O sentimento de receber essa homenagem é o melhor possível. Acho que a história do esporte brasileiro e dos atletas tem de ser mantida, preservada e contada. Quando o COB traz uma oportunidade dessas, é muito válido. É, sem dúvida, outra coisa que me deixa muito feliz", afirma.
Reconhecido dentro e fora do Brasil
Antes de entrar neste grupo de seleto, Gustavo havia confirmado presença em outras listas de privilegiados. Ele já fazia parte do Hall da Fama da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, onde estudou e defendeu por muito tempo. Também está presente no Hall da Fama Internacional da Natação, nos Estados Unidos. Faltava estar no Hall da Fama do COB.
"Fazer parte desse Hall da Fama é algo pelo qual eu esperei, sempre quis muito que acontecesse e tinha essa esperança. Fico feliz que tenha se concretizado e que possa ser somado as minhas conquistas ao lado das quatro medalhas olímpicas", finaliza.
Antes de Gustavo, já estavam no Hall da Fama do COB nomes como de Torben Grael (vela), da dupla Sandra Pires e Jackie Silva (vôlei de praia) e de Vanderlei Cordeiro de Lima (atletismo). Em 2019, Maria Lenk (natação) foi homenageada, assim como Guilherme Paraense (tiro esportivo), João do Pulo e Sylvio de Magalhães Padilha (atletismo), Chiaki Ishii (judô), Paula (basquete), Hortência (basquete), Joaquim Cruz (atletismo) e os treinadores de vôlei Bernardinho e Zé Roberto Guimarães.
Em 2020, foram escolhidos Adhemar Ferreira da Silva (atletismo), Aída dos Santos (atletismo); Aurélio Miguel (judô), Bernard Rajzman (vôlei), Reinaldo Conrad (vela), Sebastián Cuattrin (canoagem velocidade), Tetsuo Okamoto (natação), Wlamir Marques (basquete), além dos treinadores Nelson Pessoa (hipismo saltos) e Mário Jorge Lobo Zagallo (futebol). Em 2021, foi a vez de Gustavo Borges (natação), Hélia Pinto “Fofão” (vôlei), Servílio de Oliveira (boxe) e Rogério Sampaio (judô).
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