O Athletico-PR espera superar com um pouco mais de tranquilidade a situação econômica adversa do país após a venda do naming rights da Arena da Baixada para a Ligga Telecom. Conforme antecipado pelo portal Um Dois Esportes, o clube negociou o direito de nome da arena por R$ 200 milhões de reais. O negócio é vale pelo período de 15 anos, o que representa uma média de R$ 13,3 milhões por ano. Veja o video do anúncio.
"Valeu a pena ter esperado", disse o presidente em exercício no Furacão, Aguinaldo Coelho de Farias, durante entrevista ao portal Um Dois Esportes. O montante da negociação faz do contrato do clube paraense o terceiro mais valioso do país. O ranking é liderado por Corinthians e Palmeiras. A propriedade de exploração comercial da Neo Química Arena (Corinthians) e Allianz Parque (Palmeiras) tem valor de R$ 300 milhões, e vale por 20 anos - a média é de R$ 15 milhões por ano.
Para o dirigente do Furacão, o clube fez um bom acordo, considerando, principalmente, a situação econômica do país, com a redução de investimentos no esporte, e do pouco entendimento sobre a necessidade de divulgação dos naming rights por parte da grande mídia, o que reduz o interesse das empresas.
"Sinceramente, olhando pra frente, acho que valeu a pena. Não por que estamos aqui com os diretores da Ligga, mas porque realmente encontramos uma empresa genuinamente paranaense e que tem os mesmos ideais do Athletico", argumentou Farias.
Essa é a segunda vez em que o Athlético-PR negocia a exploração do nome da sua arena. Em 2005, o clube acertou a venda do naming rights para a empresa japonesa Kyocera. O acordo foi o primeiro assinado no país.O vínculo encerrou em 2008, quando o espaço voltou a ser chamado pelo nome original, Estádio Joaquim Américo Guimarães.
O novo acordo foi assinado 15 anos depois do encerramento do primeiro vínculo. Desde o término, o estádio foi reformado e teve a capacidade ampliada. A Arena da Baixada, como é conhecida, recebeu jogos da Copa do Mundo, disputada no Brasil, em 2014.
"Então, não tinha como negociar os naming rights a partir de um modelo de Copa que só viria em 2014. Colocamos a Arena antiga no chão e trouxemos à tona uma nova arena, nova perspectiva, novo modelo de negócio", detalhou o presidente em exercício no Furacão durante entrevista ao portal Um Dois Esportes .