Brumadinho: ídolos apoiam evento que clama por justiça para vítimas da tragédia

O evento Futebol por Brumadinho: Justiça para 272 vítimas, que será realizado no sábado (23), ganhou 'reforços de peso': ídolos do esporte brasileiro e personalidades do jornalismo também demonstraram apoio à nobre causa.

"É um jogo muito importante para o povo brasileiro não esquecer das 272 vítimas da tragédia de Brumadinho. É preciso exigir justiça dos responsáveis", afirma Reinaldo, maior artilheiro da história do Atlético, que não só estará presente, como jogará ao lado dos familiares das vítimas contra uma seleção de masters de Minas Gerais.

A presença de Reinaldo só fez aumentar a admiração que a jornalista Milly Lacombe tem por ele. "Os grandes ídolos continuam brilhando mesmo na aposentadoria", afirmou.

O ex-jogador Raí é outro que se coloca ao lado do evento e lembra a importância da participação de Reinaldo: "Apoio a iniciativa que marca cinco anos da tragédia criminosa que matou tanta gente. Reinaldo foi parceiro de meu irmão, doutor Sócrates", lembra.

Para o jornalista Juca Kfouri, o jogo tem o poder de impedir o esquecimento da tragédia. "Não podemos esquecer nunca do que aconteceu em Brumadinho. Reinaldo estará lá para lembrar", ressaltou.

Ex-jogador e hoje comentarista esportivo, Casagrande tamnbém mandou seu recado: "É uma partida importantíssima por Brumadinho, para não deixarmos cair no esquecimento essa tragédia criminosa". 

O jogo é organizado pela AVABRUM (Associação dos Familiares de Vítimas e Atingidos pelo Rompimento da Barragem Mina Córrego do Feijão).

A partida será realizada no campo do Canto do Rio (Praça Coronel Cambraia, sem número, no Bairro Santo AntÔnio, em Brumadinho), a partir de 8h30, com entrada gratuita para o público.

O evento terá transmissão ao vivo pelos canais de Youtube da AVABRUM e do projeto Legado de Brumadinho

A tragédia do rompimento da barragem da Mina Córrego do Feijão, ocorrida em 25 de janeiro de 2019, em Brumadinho, provocou a morte de 272 pessoas, entre elas dezenas de jogadores de futebol da região, que também eram trabalhadores da Mineradora Vale.

Até hoje, passados cinco anos da tragédia, ninguém foi punido pelo crime.