Nem tudo pode quando o assunto é personalização da nova camisa da seleção brasileira. Conforme explicou a Nike, fabricante do uniforme, nomes de cunho político ou religioso estão barrados no site da empresa na hora da escolha para plotagem. O assunto tomou as redes sociais e virou algo de polêmicas, já que nomes como Cristo e Jesus estão autorizados, enquanto Exu e Ogum, não.
Uma das pessoas que levantou as diferenças no tratamento religioso foi o influenciador digital Felipe Neto. Assita:
Oi @Nike td bom?
— Felipe Neto 🦉 (@felipeneto) August 15, 2022
Parece q vcs proibiram as pessoas de personalizarem as camisas da seleção com “Exú” e “Ogum”, mas liberaram “Jesus” e “Cristo”.
Isso foi algum erro de sistema ou um caso escandaloso de preconceito com religiões de matriz africana?pic.twitter.com/3WX8O4JDRh
Pra quem tá dizendo: “Liberaram Jesus por causa do Gabriel Jesus”.
— Felipe Neto 🦉 (@felipeneto) August 15, 2022
Não faz sentido, a camisa dele sempre foi “G. Jesus”.
E mesmo q fosse o caso, não tem ngm chamado “Cristo” na seleção. pic.twitter.com/o3BPoJemrZ
A empresa também proibiu a personalização dos uniformes com palavras como “comunista”, “petista”, “mito” e “bolsomito”. A camisa do Brasil é vendida em quatro versões diferentes e o cliente pode escolher o nome e número que vai colocar no uniforme.
Em nota, a Nike disse que a plataforma “não permite customizações com palavras que possam conter qualquer cunho religioso, político, racista ou mesmo palavrões.” Segundo a empresa, o sistema é periodicamente atualizado.
Com estampa em 3D inspirada na onça-pintada, a camisa da seleção brasileira é vendida pelo preço de R$ 349,99.