O novo Mundial de Clubes da Fifa, que está sendo realizado para junho e julho de 2025 nos Estados Unidos, será o maior torneio entre clubes da história. Com 32 times de todos os continentes, o evento reunirá elencos estrelados em busca da conquista global. E, entre tantos craques, um grupo especial se destaca: os jogadores que já foram campeões da Copa do Mundo por suas seleções e agora buscarão a glória com seus clubes. O Lance! lista os campeões mundiais na Copa do Mundo de Clubes.
Campeões mundiais são símbolos de excelência. Eles conhecem como poucos a pressão de uma decisão, sabem liderar dentro e fora de campo e carregam consigo a mentalidade de quem já esteve no topo do futebol mundial. No Mundial de Clubes 2025, seus nomes servirão como bússolas técnicas e psicológicas para suas equipes.
Estarão nos Estados Unidos jogadores que venceram Copas por diferentes gerações e seleções. De Messi, campeão em 2022, a Thomas Müller, nome de destaque na campanha da Alemanha em 2014, passando por ídolos da França e da Espanha. Cada um deles tem um capítulo próprio na história do futebol e, agora, querem fazer parte de um novo enredo, desta vez com a camisa de seus clubes.
Nos próximos parágrafos, você confere quem são esses campeões do mundo, por onde atuam atualmente e o que esperar deles na disputa do título mais ambicioso entre clubes já promovido pela Fifa.
Campeões mundiais na Copa do Mundo de Clubes
Messi, Di María e os heróis da Argentina de 2022
A última conquista da Argentina na Copa do Mundo continua viva na memória do torcedor. Campeões no Catar em 2022, Lionel Messi, Enzo Fernández, Ángel Di María e Julián Álvarez estarão presentes no Mundial de Clubes em diferentes clubes.
Messi é o principal nome do Inter Miami. Desde que chegou à MLS, transformou o clube em uma potência midiática e competitiva. Mesmo com 37 anos, segue sendo decisivo e demonstrando um nível técnico altíssimo. Sua liderança e presença em campo tornam o time americano um dos mais aguardados do torneio.
Ángel Di María, outro campeão de 2022, voltou ao Benfica e será o maestro do ataque português. Conhecido por brilhar em decisões, Di María marcou gols importantes em finais de Copa América, Olimpíadas e Copa do Mundo. Sua experiência em competições internacionais o torna uma peça vital.
Já Enzo Fernández, eleito o melhor jogador jovem da Copa de 2022, defende o Chelsea. Versátil e técnico, é titular absoluto no meio-campo dos Blues e promete ser um dos motores do time inglês no torneio.
Julián Álvarez, outro nome da conquista argentina, também estará no Mundial. O atacante está em negociação com o Atlético de Madrid, mas independentemente do clube, sua presença é certa. Com faro de gol e muita movimentação, ele é uma das armas ofensivas mais perigosas do futebol atual.
Thomas Müller: o veterano cerebral da Alemanha de 2014
Entre os campeões mais experientes da competição está Thomas Müller, referência do Bayern de Munique e peça-chave da seleção da Alemanha campeã em 2014 no Brasil. Conhecido por sua inteligência tática, posicionamento e capacidade de decisão, Müller foi um dos protagonistas daquela conquista e, desde então, se manteve no topo do futebol europeu.
Com uma carreira totalmente dedicada ao Bayern, Müller disputará o Mundial como símbolo de continuidade, lealdade e alto rendimento. Ele é um dos maiores assistentes da história da Bundesliga e um dos poucos jogadores do torneio que já levantaram todos os títulos possíveis por clube e seleção.
No Mundial de Clubes 2025, Müller terá a missão de liderar o setor ofensivo do Bayern, clube que já venceu o torneio em 2013 e 2020. Sua leitura de jogo, aliada à técnica e ao entrosamento com os companheiros, pode ser decisiva em partidas equilibradas. Além disso, sua presença agrega valor ao elenco fora das quatro linhas, dada sua bagagem e perfil agregador.
Espanha 2010: Busquets e Alba como pilares do Inter Miami e campeões da Copa do Mundo
Sergio Busquets e Jordi Alba foram campeões mundiais com a Espanha em 2010 e hoje integram o elenco do Inter Miami ao lado de Messi. Juntos, formam uma espinha dorsal de elite dentro do futebol mundial. Ambos jogaram grande parte da carreira no Barcelona e seguem apresentando um alto nível competitivo, mesmo atuando na Major League Soccer.
Busquets é o cérebro do meio-campo. Dono de uma capacidade rara de controlar o ritmo de jogo, ele é responsável por organizar o setor central do Inter Miami, dando equilíbrio e inteligência tática ao time. Já Jordi Alba continua sendo um lateral incisivo, veloz e eficiente na construção de jogadas pelo lado esquerdo.
A sintonia entre os três ex-Barcelona (Messi, Busquets e Alba) é um diferencial do Inter Miami, que terá no entrosamento e na experiência um trunfo contra equipes mais jovens ou menos acostumadas a decisões internacionais.
França 2018: liderança e segurança no Los Angeles FC
O Los Angeles FC também contará com dois campeões do mundo no elenco: Hugo Lloris e Olivier Giroud, ambos campeões com a França na Copa do Mundo de 2018, disputada na Rússia. Os dois foram titulares naquela campanha e seguem em atividade, agora como peças-chave no clube da Califórnia.
Lloris foi o capitão da França campeã. Com reflexos apurados e liderança nata, ele se manteve como goleiro de elite por mais de uma década, principalmente durante sua longa passagem pelo Tottenham. Já no LAFC, ele será o responsável por manter a solidez defensiva do time americano.
Giroud, por sua vez, é sinônimo de gols. Foi o centroavante titular da seleção francesa campeã e atualmente é o maior artilheiro da história da França. Após passagem de sucesso pelo Milan, se juntou ao LAFC e terá a função de decidir nos momentos-chave do torneio, como fez tantas vezes ao longo da carreira.
Um Mundial com campeões em campo
A edição de 2025 do Mundial de Clubes da Fifa está marcada pela presença de nomes consagrados que já levantaram a Copa do Mundo. De Messi a Müller, de Busquets a Giroud, os campeões estarão lado a lado com jovens talentos, formando um mosaico fascinante de gerações, estilos e histórias.
Esses jogadores não apenas adicionam qualidade técnica, mas também trazem uma bagagem emocional e tática que pode fazer toda a diferença em jogos decisivos. Estar em campo ao lado de um campeão mundial é inspirador — e para os clubes que contam com esses atletas, pode ser o fator que separa a eliminação da glória.
Com a experiência acumulada, a mentalidade vitoriosa e a capacidade de brilhar em momentos importantes, esses campeões prometem transformar o Mundial de Clubes em um espetáculo ainda mais épico. A torcida, o mundo e o futebol agradecem.