Em sua estreia como capitã, a ponteira Gabi, de 28 anos, teve atuação de gala contra a Turquia. Mesmo com início lento, em que esteve muito bem marcada pelo bloqueio turco e computou somente dois pontos no primeiro set, a líder terminou o jogo com 20 pontos, sendo a principal pontuadora do Brasil.

Após ser poupada na primeira semana da Liga das Nações, Gabi comentou estar feliz por retornar a atuar pela seleção, e destacou jogo duro contra a forte seleção da Turquia.

"Primeiramente, estou feliz em estar de volta ao time, especialmente jogando em casa, algo que é sempre muito especial para o povo e para o esporte. Claro que sabíamos que seria um jogo difícil. Não começamos muito bem, elas pressionaram muito no saque e eu mesma não comecei muito bem. Eu cometi muitos erros e não consegui ajudar o time da melhor forma (no início da partida). Estou feliz que pudemos voltar para o jogo de um jeito diferente, cometendo menos erros e jogando melhor", comentou a capitã.

Após perder o primeiro set, a mineira destacou o saque brasileiro como um ponto-chave para a melhoria no esquema de jogo e celebrou a boa atuação de companheiras que saíram do banco para mudar a história do jogo, como Kisy e Júlia Bergmann.

"Começamos a forçar um pouco mais no saque e isso facilitou muito nosso jogo. Pudemos jogar um pouco mais inteligente, usar melhor o bloqueio delas e evitar a marcação das centrais. Aí o jogo mudou para a gente. Temos um time novo, um novo sistema, mas estou muito orgulhosa, todo mundo lutou até o fim e quem saiu do banco também ajudou o time demais", celebrou Gabi.

Jogando em casa, a ponteira comemorou o apoio da torcida, garantindo que foi um ponto diferencial.

É maravilhoso (jogar em casa). O povo hrasileiro ama vôlei. A torcida nos apoiou do início ao final do jogo e isso fez a diferença. Espero que eles voltem no próximo jogo para lotar esse ginásio de novo", concluiu a capitã.

O Brasil volta às quadras na quinta-feira (16), quando enfrenta a Holanda, às 21h, ainda no Ginásio Nilson Nelson, em Brasília.