Antes acostumados com atletas mais experientes na armação do Sada Cruzeiro, os torcedores do atual pentacampeão da Superliga Masculina se depararam com uma mudança considerável na rodagem do atleta escolhido para ocupar a posição na atual temporada.

Com 23 anos recém-completados, Fernando Cachopa ainda se adapta à função de ser a cabeça pensante do time do técnico Marcelo Mendez dentro de quadra. Ainda alternando altos e baixos, situação compreensível pelo novo momento que ocupa e que vive a equipe, o experiente Sandro tenta aproveitar, ao máximo, as chances que aparecem.
 
No último sábado, contra o Vôlei Um Itapetininga, o jogador de 37 anos entrou em quadra para melhorar a distribuição e ajudar o time a virar o jogo e assumir a liderança da Superliga Masculina. O time celeste volta a jogar no sábado, fora de casa, contra o São Francisco Saúde-Ribeirão Preto-SP.

Essa não foi a primeira vez na temporada que Sandro saiu do banco para dar sua dose de contribuição.

“Acho que o time ganha em experiência quando entro em quadra. Estou conseguindo ajustar melhor as primeiras bolas com o Isac, um cara que tem um potencial grande de ataque. Gosto de me apoiar nele. Não sou eu quem decide quem joga. Temos uma comissão competente, e o que me resta é seguir trabalhando”, comenta o jogador.

Sandro, ao mesmo tempo em que briga pela titularidade, sabe que a missão não é fácil, reconhecendo a grande qualidade do seu concorrente.

“O Cachopa é um levantador de potencial, com um futuro gigante pela frente. Sou um cara tranquilo em relação a isso, trabalho da mesma forma, estando ou não como titular. Temos que saber aproveitar as chances de mostrar nosso potencial. O Marcelo Mendez e seus assistentes me conhecem. O que me falta, em muitos momentos, é ritmo de jogo. A falta de um maior tempo de quadra, às vezes, compromete para uma melhor sintonia”, declara o atleta.

Mesmo com o Cruzeiro ainda sofrendo em alguns momentos ao londo de suas partidas, Sandro vê o time forte para a sequência da temporada. “Muitos falam que não temos a mesma força de outras temporadas, mas não vejo dessa forma. Não existem jogos fáceis, e temos que trabalhar forte, independentemente de oscilar ou não”, sinaliza.