Na temporada 2017/2018, a levantadora Claudinha teve um dos melhores momentos da sua carreira no Dentil Praia Clube. Referência no time do técnico Paulo Coco, ela teve participação direta para a conquista da primeira Superliga feminina na história do clube de Uberlândia.
A renovação de contrato, que seria justa, acabou não acontecendo, uma vez que o Praia optou pela contratação da norte-americana Carli Lloyd, uma referência internacional na posição. Nesta temporada, o Praia optou pelo retorno de Claudinha, que abriu seu coração para retornar a um lugar que lhe traz identificação e boas lembranças.
Enquanto muitos poderiam pensar que a negativa seria possível, após ser preterida por Lloyd, Claudinha teve um gesto de humildade para voltar a levar o time mineiro ao lugar mais alto da Superliga. “Admito que foi uma decisão difícil porque tive uma passagem muito boa por Osasco. Jogar lá foi importante pra mim, aprendi coisas fundamentais, fui bem recebida e me sentia feliz. Mas tenho uma ligação especial com o Praia, parto para minha sexta temporada aqui. Nunca deixei portas fechadas e o coração falou mais alto para este meu retorno”, revela.
Durante todos os clubes que atuou, entre eles o Itambé Minas, Claudinha criou maior vínculo com o Praia justamente pelo maior período. “Foram muitos momentos felizes aqui, o título da Superliga foi apenas um deles. Acredito muito no trabalho que fazemos e vamos em busca de repetir esse feito”, conta.
Recuperação
No dia 17 de setembro último, ela completou quatro meses de uma cirurgia no tornozelo. A lesão apareceu justamente há duas temporadas, quando defendia o Praia. “Ela seguiu comigo em Osasco e a única alternativa foi operar. Em breve, começo os treinos ao lado das meninas, por enquanto estava treinando separada delas. A evolução é diária”, pontua.