Nas decisões das últimas Superliga e Copa do Brasil, o Sada Cruzeiro venceu o Sesi-SP e conquistou as duas competições. Na noite deste sábado, na Arena do Minas Tênis Clube, em Belo Horizonte, estava tudo certo para mais um triunfo cruzeirense: ginásio lotado e os principais jogadores em quadra – tirando o americano Taylor Sander. No entanto, os paulistas, que também contam com atletas de seleção, deram o troco desta vez e ficaram com o título da Supercopa de Vôlei. Os visitantes venceram o jogo por 3 sets a 0, com parciais de 25/22, 25/19 e 25/22.
Eles conseguiram quebrar a hegemonia dos mineiros, que tinham vencido todas as edições até o momento, batendo o Taubaté (2015), o Campinas (2016), e novamente o Taubaté (2017). O Sada volta suas atenções agora para a Superliga Masculina. Pentacampeão consecutivo, os mineiros vão em busca da sétima conquista.
Em jogo antecipado da sexta rodada, a equipe celeste estreia, em Campinas, contra o Vôlei Renata-SP, na próxima quarta-feira, às 19h30, com transmissão do SporTV. Já o Sesi-SP faz sua primeira partida na sexta-feira, também fora de casa, contra o São Francisco Saúde-Vôlei Ribeirão, às 21h.
O JOGO
A eficiência na recepção e no ataque fizeram o Sesi-SP iniciar a partida um pouco melhor. O oposto Alan tinha bom índice de acerto, o que trouxe a ligeira vantagem no placar. Aos poucos, no entanto, o time mineiro foi encaixando o seu jogo. Evandro, Isac e Le Roux comandaram a reação e o Sada deixou tudo igual: 17 a 17.
Entrentanto, nos momentos decisivos do set, os paulistas foram melhores e fizeram 23 a 22. No lance mais polêmico do primeiro set, o oposto Evandro atacou e pediu toque no bloqueio. O desafio mostrou no telão que a bola tinha desviado, só que o árbitro considerou que não houve o toque e o Sesi fez 24 a 22. Após um erro de Filipe, os visitantes venceram por 25 a 22.
O segundo começou disputado ponto a ponto. O Sada Cruzeiro ficou à frente do placar algumas vezes, mas o Sesi-SP não deixava a vantagem aumentar. O empate persistiu até 13 a 13. Alan, então, voltou a desequilibrar e, em dois ataques e um bloqueio, colocou os visitantes na frente: 16 a 13. O técnico Marcelo Mendez pediu tempo, colocou o levantador Sandro e o ponteiro Leozinho. As mudanças não surtiram efeito e o Sesi abriu 21 a 16.
O desafio voltou a causa polêmica quando estava 22 a 19 para os paulistas. Após uma dividida na rede, a arbitragem deu ponto para os visitantes, 23 a 19, gerando a revolta da torcida e do time celeste. Mais contundente nas reclamações, o oposto Evandro levou cartão vermelho, o que resultou em um ponto para os rivais. Alan então aproveitou um ataque e fechou o segundo set em 25 a 19.
O terceiro set começou com a reclamação de Serginho, que levou o vermelho e deu um ponto para o Sesi-SP. O time mineiro tinha dificuldades para exibir o seu melhor jogo e com os paulistas em bom nível, os donos da casa novamente ficaram atrás do marcador (7 a 4), tiveram que buscar a recuperação e correr atrás do resultado.
Com o apoio da torcida, o oposto Luan e o central Isac recolocaram o Sada na partida, diminuindo a diferença para apenas dois pontos, 16 a 14. Só que a reação parou por aí. Os paulistas voltaram a dominar as ações do duelo, abrindo 20 a 16. O Sada Cruzeiro encostou novamente com um bloqueio de Isac, ficando a dois pontos do rival (23 a 21). Porém, o Sesi não permitiu a reação celeste e, com um ataque de Alan, que explorou o bloqueio, fechou o terceiro set em 25 a 22 e o jogo em 3 sets a 0.