Vôlei masculino

Talentos da base do Sada Cruzeiro em destaque na final da Superliga

Oppenkoski e Rodriguinho são alguns dos nomes de 'crias da base' celeste que fizeram bonito na temporada

Por Débora Elisa
Publicado em 29 de abril de 2023 | 05:00
 
 
 
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O “DNA formador” do Sada Cruzeiro deixa sua marca em atletas espalhados pelo país e em outras partes do mundo, como o levantador Cachopa, hoje titular na seleção brasileira, e o ponteiro Rodriguinho, que defende a camisa celeste há mais de uma década e também acumula convocações para a seleção.

No ano, um ‘prata da casa’ vem fazendo a temporada da carreira. O jovem oposto Wellington Oppenkoski, natural de Bento Gonçalves, no Rio Grande do Sul, chegou nas categorias de base do Sada Cruzeiro em 2017, subindo para o profissional dois anos depois. Na ocasião, porém, era apenas o terceiro oposto, aparecendo pouco em quadra. Foi no ano passado que Oppenkoski assumiu como o segundo na posição, substituindo o veterano Wallace e participando das inversões com o levantador reserva.

Em 2023, o oposto teve nas mãos a oportunidade da vida: assumir a titularidade do atual campeão da Superliga na ausência de Wallace. Com total voto de confiança do técnico Filipe Ferraz. À reportagem de O Tempo Sports, Oppenkoski falou sobre o momento da carreira e como a experiência será essencial para o futuro.

“Início de carreira é sempre mais difícil. Essa transição da base para o adulto, como a gente não tem muita experiência, não tem muita rodagem, temos certas dificuldades. O Filipe me dando este voto de confiança, e ele acreditando em mim faz com que minha moral se eleve e eu busque os meus melhores resultados. Eu quero retribuir essa confiança que ele me deu e que toda a comissão técnica vem me dando esse tempo todo que eu estou jogando. Com certeza isso é muito importante para o restante da minha carreira”, falou o atleta.

Desde o primeiro jogo como titular (o duelo contra o Itambé Minas pelo returno da Superliga), o oposto levou para casa o Troféu Viva Vôlei - dado ao melhor jogador em quadra - em quatro oportunidades.

“Sempre busco dar o meu melhor, dar o meu máximo. Às vezes meu 100% não é o melhor que eu posso ser, mas é o melhor que pude fazer no dia. Estou sempre esperando melhorar e evoluir, para que eu possa continuar assim até meus últimos momentos dentro de quadra”, analisou o oposto.

Já pensando na final contra o rival mineiro, o jogador valoriza o momento e sabe da grandeza do maior palco do vôlei nacional. “As expectativas são as melhores possíveis. Uma final de Superliga não é toda hora que a gente disputa. Fico muito feliz com a oportunidade de jogar e estar ao lado de gigantes, que são meus colegas de time. Estou muito feliz com tudo que está ocorrendo. Não vai ser jogo fácil, com certeza, será um jogo duro e nós estamos nos preparando para este momento a semana inteira”, concluiu Oppenkoski.

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