A etapa de Brasília da Liga das Nações (VNL) feminina prometia ser dura desde o início. Nos dois primeiros jogos, o Brasil levou a melhor, vencendo a Turquia em partida acirrada na quarta-feira (15) e, na quinta (16), superando a Holanda com certa tranquilidade. Neste sábado, porém, o duelo tende a ser ainda mais complicado. O Brasil enfrenta a Itália, às 15h, no Ginásio Nilson Nelson, e precisará contar com o forte 'paredão' para segurar a oposta Paola Egonu.

Líder em bloqueios, a seleção brasileira já pontuou 73 vezes nesse fundamento, sete vezes a mais que a Sérvia, que vem em segundo lugar. Só a central Carol, do Praia Clube, tem 32 pontos, sendo a melhor bloqueadora isolada da VNL. Sozinha, tem um ponto a mais que toda a seleção da Coréia do Sul no fundamento.

Sobre o que o Brasil precisa fazer para segurar a forte seleção italiana, a central destacou exatamente o sistema defensivo brasileiro, que passa pela boa atuação das bloqueadoras.

 “Conversamos muito sobre a tática que vamos usar contra a Itália. Vai ser um confronto difícil. Elas vão jogar completas e têm uma das melhores atacantes do mundo, a Egonu. Não é fácil parar os ataques dela e sabemos que o nosso sistema de bloqueio e defesa precisa funcionar. Estou muito feliz com a nossa entrega e a evolução do grupo. É isso que levaremos para esse jogo”, comentou Carol.

Jogando em casa, a torcida também tem papel importante na hora de impulsionar as atletas e ser o 'sétimo jogador em quadra'.

"É fundamental ter a casa cheia. A torcida de Brasília tem nos incentivado muito. A energia dos torcedores é incrível e tenho certeza que não será diferente contra a Itália”, aposta a medalhista olímpica.

Após a partida contra a Itália no sábado, o Brasil encerra a segunda semana da VNL jogando no domingo, às 10h, contra a Sérvia.