A sexta posição já garantida na Liga das Nações de vôlei masculino não impediu que o técnico Renan Dal Zotto, da seleção brasileira, colocasse o que tinha de melhor à sua disposição para o último jogo da fase de classificação, na manhã deste domingo, contra o Japão, que jogou em casa na cidade de Osaka.
Fazendo um dos seus melhores jogos na competição, sem as oscilações que marcaram a atual campanha, principalmente contra os principais favoritos, o Brasil foi bem e venceu por 3 a 0 (25/23, 25/23 e 25/22) para já começar a pensar na fase final, que vai acontecer em Bolonha, na Itália, entre 20 e 23 de julho.
O Brasil aguarda pelos últimos jogos para conhecer o adversário, que será o terceiro colocado após os 12 jogos da fase inicial.
Ao contrário do jogo anterior, contra a França, quando a recepção decepcionou, o Brasil teve melhora no fundamento, contando com os retornos do levantador e capitão Bruninho, além do ponta Lucarelli.
O oposto Darlan mantém o crescimento dentro da seleção, sendo mais acionado e correspondendo aos chamados de Bruninho. Foram 19 pontos do oposto de 20 anos de idade, que faz seus primeiros jogos dentro da seleção. "Ele mostra a energia do seu irmão Alan, está apenas começando sua carreira e tem um futuro brilhante pela frente. Fico feliz vendo ele jogar tão solto", comenta o ponta Lucarelli, segundo maior pontuador do Brasil com nove acertos.
O central Isac é outro que mostra total condição de ser titular, aproveitando bem a oportunidade de substituir Lucão.
O ataque conseguiu incomodar a defesa japonesa do começo ao fim, com a vitória passando pelo bom desempenho ofensivo. O saque japonês tentou dar trabalho e, mesmo sem o melhor nível, viu o passe brasileiro ter regularidade para facilitar a armação de jogadas.
"Foi um jogo duro e demos nosso melhor. É difícil jogar contra um time como o Japão, que nos colocou em situações complicadas durante a partida", analisa Lucarelli.
Apesar do Brasil não ter altos e baixos, o Japão esteve sempre por perto no placar, exigindo firmeza e eficiência do time sul-americano.
Na fase final, é certo que o Brasil vai pegar um dos favoritos, com um grande adversário pelo caminho. O oponente sairá de EUA e Polônia, com a certeza de que o Brasil vai precisar crescer bem na hora certa para ir além das quartas de final.
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