A base é da conhecida Suzuki GSX-S 1000 F, mas a roupa é cheia de referências à ancestral que fez história há quase 40 anos. Graças a algumas inovações, a Suzuki GSX-S 1000 Katana proporciona uma experiência de condução sem precedentes.
O motor 1.000 cc, com quatro cilindros em linha, de 150 cv, é o usado nas esportivas GSX-S 1000 Z e F, que são vendidas no Brasil por pouco mais de R$ 50 mil. Do propulsor, herdou uma certa imponência, mas agregou elementos para torná-lo mais moderno e afável a velocidades médias e baixas e adequada para o uso no dia a dia.
A família GSX, inclusive, vinha se caracterizando por seguir um conceito “alemão”, no sentido da construção Sport Tourer. São motos confortáveis, sem posição sacrificada e com performances que as tornam perfeitas tanto para viajar quanto para a pista.
Confira o vídeo:
A nova Katana exibe um visual que inevitavelmente vai atrair mais olhares que os outros membros do line-up. A Suzuki GSX-S 1000 evoca de forma bem-sucedida uma importante página do passado da casa de Hamamatsu com a versão moderna da Katana.
Cria da BMW
A Katana original, de 1980, se referia a uma GSX-1100 S, modelo que surpreendeu com um visual inédito, caracterizado pela carenagem para proteger o piloto e que acabaria por se firmar como a moto esportiva moderna.
O design dessa primeira Katana foi obra do alemão Hans Muth, oriundo da BMW. Já a atual foi traçada pelo italiano Rodolfo Frascoli, responsável por alguns modelos do Grupo Piaggio, como os da Moto Guzzi e da Triumph.
Desta vez, a tarefa era referenciar um modelo tão histórico quanto polêmico: a primeira Katana foi uma forte provocação, amada e odiada. Hoje, a Katana é muito mais apreciada, inclusive porque modelos inspirados no passado já são muito bem aceitos.
Ainda mais pelo resultado muito equilibrado, que conseguiu conciliar as linhas afiadas, a carenagem com farol retangular, em LED. A característica rabeta longa, usada na antiga Katana, deu lugar a uma mais moderna e compacta.
Uma vítima do novo design foi a capacidade do tanque de combustível, que caiu de 17 L para 12 L. Já o guidom, mais alto e largo, e o assento, 15 mm mais alto, dão uma posição de pilotagem sem precedentes e muito confortável.
A Katana não é trivialmente um GSX-S com uma nova roupagem. A base mecânica até une os modelos, mas a nova moto passou por um trabalho de refinamento que a torna substancialmente melhor. Além da melhor posição de condução, o modelo perdeu um pouco a rispidez nas reações ao acelerador.
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