Uma adolescente de 13 anos, que é adotada e mora no bairro Santa Efigênia, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte, denunciou que tem sido abusada sexualmente pelo pai adotivo, de 42 anos. Farta dos estupros, a garota relatou o caso para sua professora particular, que a acolheu em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.

Um boletim de ocorrência foi registrado na madrugada desta segunda-feira (14/7) por estupro de vulnerável. O Conselho Tutelar estava com a garota no bairro Pedra Azul, em Contagem. A menina relatou que mora com os pais adotivos desde agosto do ano passado. Dois meses depois, os episódios de estupro começaram.

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Segundo a vítima, o pai adotivo tenta beijá-la, passa as mãos nos seios e nas nádegas dela, além de encostar o órgão genital nas partes íntimas dela. Ao denunciar o caso para a mãe adotiva, a mulher alegou que se a garota “continuasse com essa conversa, ia devolvê-la para um abrigo em São Paulo”.

Diante da resposta da mãe, a adolescente decidiu relatar o caso para a professora particular. Essa profissional, de 27 anos, disse que foi informada sobre a situação na semana passada. No último sábado (12/7), depois da aula particular, levou a menina para o Conselho Tutelar em Belo Horizonte, que pediu para elas procurarem a delegacia. 

A professora, contudo, levou a garota para sua casa e registrou o boletim de ocorrência online. O Conselho Tutelar, ao ver que a menina não procurou a delegacia, foi até a casa da professora e registrou um boletim de subtração de incapaz, enquanto os pais adotivos da menina registraram queixa de desaparecimento na mesma data da acusação de estupro de vulnerável. 

Procurada, a Polícia Civil informou que os fatos registrados de estupro de vulnerável, subtração de incapaz e desaparecimento estão sendo apurados na Delegacia Especializada em Proteção à Criança e ao Adolescente em Belo Horizonte, que vai unificar os processos. A Prefeitura de Belo Horizonte informou que a adolescente está sob a guarda do Conselho Tutelar, que já pediu vaga em unidade de acolhimento institucional para a garota.