A Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) lançou, nesta terça-feira (22/7), a Operação Linha Segura. A iniciativa, que acontece até o dia 3 de agosto, tem como objetivo prevenir acidentes causados pelo uso de linhas cortantes, como cerol e linha chilena, utilizadas em pipas e papagaios, principalmente por crianças e adolescentes durante o período de férias escolares.
Segundo o capitão Rafael Veríssimo, porta-voz da PMMG, essa prática, comum nos meses de julho e agosto, tem provocado graves riscos à segurança de motociclistas, ciclistas, animais silvestres e ao patrimônio público, como redes elétricas. “Essa atividade tem sido realizada com o uso de linhas cortantes, provocando grave risco a usuários de vias públicas, em especial motociclistas, ciclistas, bem como também a animais silvestres”, alertou.
A Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) lançou, nesta segunda-feira (22/7)a Operação Linha Segura.
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A operação ocorre simultaneamente em todo o estado, com ações de policiamento ostensivo em áreas urbanas, rurais, rodovias estaduais e federais delegadas, além de unidades de preservação ambiental. O efetivo da operação será reforçado com militares que normalmente atuam em atividades administrativas, ampliando o alcance das ações preventivas, educativas e de fiscalização.
Além das abordagens, a PMMG destaca o aspecto educativo da campanha, com equipes orientando crianças, adolescentes e a população em geral sobre os perigos e a ilegalidade do uso dessas linhas. “Essas equipes estarão em abordagens educativas em espaços públicos, orientando sobre os riscos e a ilegalidade do uso de linhas cortantes”, afirmou o capitão.
Veríssimo também reforçou que há legislação estadual vigente que proíbe tanto a comercialização quanto o uso de linhas cortantes. Essa legislação prevê apreensão do material, aplicação de multas e responsabilização penal. “O indivíduo pode incidir em crimes como expor a perigo de vida ou a saúde de outrem, crime de dano, crime de lesão corporal”, explicou.
Em casos que envolvam menores de idade, os pais ou responsáveis legais poderão ser responsabilizados. “Verificada a presença, esse material será apreendido, será lavrado um registro e esse registro encaminhado para a Secretaria da Fazenda, de modo que os pais serão notificados”, informou.
Comerciantes também serão fiscalizados. A PMMG atuará para coibir a venda de linhas cortantes, inclusive aquelas industrializadas, como a famosa linha chilena, que tem alto poder de corte. “Durante a operação Linha Segura, tanto indivíduos que estejam portando as linhas cortantes serão fiscalizados quanto os estabelecimentos comerciais. A legislação estadual proíbe a comercialização desses materiais”, completou Veríssimo.
A PMMG pede o apoio da sociedade no combate ao uso dessas linhas. “Precisamos dessa mudança de postura, de cultura. A preservação da vida do próximo vale muito e somente vamos atingir isso com conscientização”, afirmou o porta-voz.
A produtividade da operação será monitorada e os resultados serão apresentados no encerramento das ações. “Esperamos que, nessa ação integrada entre polícia e comunidade, alcancemos o menor índice possível de acidentes decorrentes do uso de linha cortante”, concluiu.