Um subtenente da reserva da Polícia Militar do Distrito Federal e dois amigos foram presos, suspeitos de caça ilegal de animais silvestres e porte ilegal de arma de fogo, na zona rural de Natalândia, no Noroeste de Minas, nessa quinta-feira (18/9). Com os suspeitos, a PM de Minas Gerais localizou um tatu, uma capivara e 32,4 kg de peixes abatidos.

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A Polícia Militar (PMMG) fazia patrulhamento na região de Porto do Saco, na zona rural, quando recebeu denúncia de que homens estavam praticando caça e captura de animais silvestres com a utilização de arma de fogo. Eles também realizavam pesca predatória em desconformidade com a categoria de pescador profissional.

Os militares foram ao local e conseguiram abordar o trio, sendo que um deles se identificou como militar da reserva. Com os amigos do militar, a PM localizou duas armas de fogo registradas em nome do agente. Questionados, eles confessaram ter usado o armamento para a caça de animais silvestres, além de entregarem munições que estavam em seus bolsos.

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No bolso do subtenente, os militares apreenderam munições calibre .44 e, em seu veículo, um carregador com munições calibre .40. Na traseira do veículo, dentro de uma caixa de isopor, estavam os animais abatidos. O trio assumiu a responsabilidade e informou que, na residência de um dos suspeitos, havia mais pescados e munições armazenados.

Ao todo, a PM apreendeu duas espingardas, uma pistola calibre 9 mm, mais de 120 munições de diferentes calibres, um arpão, um tatu, uma capivara e 32,4 kg de pescados com tamanho inferior ao permitido para a pesca e sem prova de origem. Os pescados também teriam sido capturados com uso de mecanismos não permitidos para a prática.

Os três suspeitos receberam voz de prisão em flagrante e foram levados para a delegacia da Polícia Civil (PCMG). A PMDF foi acionada, mas dispensou acompanhar a ocorrência. O caso será investigado.