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As obras na avenida Sebastião de Brito, no bairro Dona Clara, na região da Pampulha, têm tirado o sono de alguns comerciantes e moradores. A Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) está construindo um viaduto no encontro da via com a avenida Cristiano Machado, e a Companhia de Gás de Minas Gerais (Gasmig) está fazendo obras de implantação de rede de gás natural para atender a região (veja o vídeo abaixo)

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O Panelaço do Super Notícia foi até o local e conversou com a empresária Adriana Rodrigues, de 50 anos, que tem um restaurante a menos de 100 metros de distância da obra. Ela contou que a sua estufa de alimentos fica coberta de poeira vermelha diariamente. "Vêm muita sujeira e poeira para dentro do restaurante. Já mudei o self-service de lugar várias vezes para ver se ameniza, mas não tem jeito", detalhou.

De acordo com Adriana, a obra trouxe inclusive prejuízo financeiro, pois alguns  trabalhadores da obra almoçavam no restaurante e ainda não quitaram o que consumiram: "Além de a obra atrapalhar o acesso dos clientes, eu ainda tenho prejuízo financeiro com os funcionários das duas obras".

Também cozinheira, ela lamenta ainda a perda de alguns clientes, que antes eram fiéis. "Eu perguntei a alguns porque sumiram. Eles me dizem que não tem como parar o carro, que fica difícil de chegar (ao restaurante). Os poucos que almoçam reclamam de poeira, falam que estão comendo terra", relatou. 

Respostas

Questionada pelo Panelaço sobre as queixas, a PBH respondeu que "a obra na avenida Sebastião de Brito, assim como a construção do viaduto, está sendo executada de acordo com os estudos efeitos para o local e projeto aprovado". 

O Executivo municipal reforçou que a obra não está paralisada. "A previsão é que todo o empreendimento (praça das Águas) seja concluído no 2º semestre deste ano", finaliza a nota da Prefeitura de BH.

A Gasmig também se posicionou e informou que as obras objetivam implantar uma rede de distribuição de gás natural para atender a região do Dona Clara. Além disso, a companhia esclareceu que as intervenções começaram em março de 2025 e devem ser finalizadas em setembro do mesmo ano.

Sobre os funcionários não pagarem o que consomem no restaurante de Adriana, a Gasmig respondeu que desconhece totalmente os fatos relatados e que as obras são executadas por uma empresa contratada. A companhia se comprometeu a apurar a situação junto à empresa responsável e, se a queixa de débito com o restaurante se confirmar, solicitar a devida regularização. "Reiteramos que a companhia não efetua contratações de serviços, no caso alimentação, para seus empreiteiros", explicou.

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