Revoltada com o tratamento conferido à delegação cruzeirense no clássico contra o Atlético, a diretoria da equipe vetou entrevistas ao final do jogo. A alegação é que a diretoria teria sido colocada em um camarote próximo a uma das organizadas atleticanas, e sido hostilizada por membros dessa torcida.
Apesar disso, o volante Ariel Cabral ainda teve tempo de ser interpelado na saída do gramado, ao final do jogo, e respondeu a perguntas dos repórteres. Apesar de insatisfeito com o resultado, ele analisou a derrota como normal, principalmente em razão da expulsão de Mancuello aos 3 minutos da segunda etapa, depois de atingir com um carrinho por trás o volante Elias e receber o segundo amarelo.
"É normal, eles aproveitaram o fato de terem um homem a mais e conseguiram explorar essa vantagem para fazer um gol", declarou Cabral. No entanto, logo após ter um jogador expulso, o Cruzeiro criou as suas melhores chances na partida.
Primeiro, Bruno Silva disparou um chute de frente para o gol, que Victour espalmou. Após a cobrança de escanteio, depois de um bate-rebate na área, o goleiro atleticano voltou a salvar a equipe, ao recolher a bola nos pés de Arrascaeta. "A equipe lutou muito e merecia ao menos um empate", finalizou Cabral.