O Atlético vendeu os naming rights de sua futura arena para a MRV Engenharia por R$ 60 milhões, dinheiro que será usado para fechar a conta das obras, que tem custos atualizados em R$ 560 milhões. A empresa terá direito ao uso comercial da marca por dez anos, com possibilidade de renovação.
Embora o acordo tenha sido fechado em 2017 – quando da aprovação da construção do estádio pelo conselho deliberativo do clube –, o prazo dos naming rights começaram a ser contados neste ano, quando foi dada a ordem de serviço para o início da terraplanagem. Ou seja, os primeiros três anos de familiarização do nome ficaram "de brinde".
As máquinas entraram no canteiro do bairro Califórnia em 20 de abril deste ano. O dinheiro dos naming rights, no entanto, não cai de uma vez na conta da sociedade de propósito específico (SPE), criada pelo Galo para tocar o empreendimento.
"A MRV tem uma parcela de R$ 10 milhões ao longo da obra, em 30 vezes, e os outros R$ 50 milhões serão pagos ao longo do tempo, na operação do estádio. Esses recursos são corrigidos ao longo do tempo e vamos ver se vamos antecipar esses valores ou ver se deixamos para a operação do estádio", detalha o CEO a Arena MRV, Bruno Muzzi.
Fundador da MRV e atual presidente do conselho da empresa, Rubens Menin também comprou e doou o terreno para a construção do estádio, avaliado em R$ 49 milhões.