No comando técnico do Atlético desde abril, Rodrigo Santana promoveu mudanças no setor ofensivo em busca da equipe ideal. Mas um nome é unanimidade: o meia-atacante Chará. O colombiano esteve em campo em 24 das 26 partidas que Santana dirigiu até aqui. Ficou fora apenas dos jogos feitos pela equipe reserva.

Chará foi titular 22 vezes com Santana e entrou no segundo tempo contra o Unión La Calera, do Chile, na Sul-Americana, e o Fortaleza, pelo Brasileiro, com o objetivo até de ser poupado. O encaixe se comprova até pelos gols do gringo. Contratado no meio do ano passado, Chará tinha feito apenas dois gols pelo alvinegro. Depois que Rodrigo Santana assumiu, o velocista já balançou as redes em cinco oportunidades.

 

O meio-campista tem a facilidade de atuar tanto pela direita quanto pela esquerda, o que facilitou sua sequência na equipe. A briga por posição no meio-campo tem sido intensa. Vinícius, que aproveitou o período em que Cazares esteve com conjuntivite, garantiu uma vaga e se postou como o homem central nas armações de jogadas.

Nessa configuração, Cazares retomou um lugar no time caindo mais pela esquerda, onde gosta de jogar. Otero, que chegou a emplacar jogos seguidos após o retorno do futebol árabe, hoje, é reserva, assim como Luan, o que mais perdeu espaço. Na função de centroavante, Ricardo Oliveira, Alerrandro e Papagaio vêm se revezando no setor.

Marcação

Além do ataque, Chará tem o papel defensivo, auxiliando na marcação. Segundo o Footstats, o colombiano soma 13 desarmes em 13 partidas no Campeonato Brasileiro, ou seja, ao menos uma por jogo.

“Eu já estava acostumado a marcar nos times em que joguei. Sempre foi assim. É muito importante para o jogador ter a confiança do treinador”, destacou o meia.  Chará é também o jogador que mais atuou no ano, ao lado do lateral Fábio Santos, com 37 partidas.