Desta vez, sem a tradicional vigília na sede com fogos, abraços e gritos apaixonados. O êxtase e o orgulho em uma grande demonstração coletiva vai dar lugar a uma demonstração de amor também cheia de orgulho, mas de uma forma diferente para aquecer os corações em uma noite fria. No meio da solidão de uma quarentena necessária para, cuidando uns dos outros, salvarmos o máximo de vidas possíveis da pandemia do novo coronavírus, os atleticanos vão mostrar força para alegrar uns aos outros em um momento difícil e celebrar o aniversário de 112 anos de sua grande paixão, completados nesta quarta-feira (25).

Se o momento no mundo é difícil, no Atlético, o cenário é de otimismo com as chegadas de Jorge Sampaoli e Alexandre Mattos. A expectativa é de dias melhores no clube que não levanta taças desde 2017 e ainda está em branco na gestão de Sérgio Sette Câmara. O sonho é o retorno das conquistas, quem sabe, do Campeonato Brasileiro, que não vem desde 1971.

Por isso, a Massa alvinegra encontrou o caminho no labirinto para superar os vexames inacreditáveis e as últimas grandes desilusões e celebrar, de forma diferente, o aniversário do clube sonhando com dias melhores como os das conquistas inéditas da épica Copa Libertadores e da inesquecível Copa do Brasil.

Fazendo a festa de casa, das suas janelas, apagando e acendendo as luzes, cantando forte o hino do clube e outros cânticos, a torcida do Galo vai mostrar força, celebrar e seguir em frente, como diz a própria canção que move os atleticanos, "lutar, lutar, lutar com muita raça e orgulho pra vencer". Agora é sonhar com dias melhores para o Atlético e para todos na luta contra o coronavírus.