Retrospectos

Cuca, que nunca perdeu pelo Galo no Mineirão, impede reprise de Boselli

Treinador do Atlético não sabe o que é derrota como mandante no Gigante da Pampulha

Por Fernando Martins y Miguel
Publicado em 04 de maio de 2021 | 21:25
 
 
 
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Cuca de um lado. Mauro Boselli de outro. Em se tratando de Libertadores e Mineirão, dos que estavam no Gigante da Pampulha, poucos são tão íntimos. Somente Réver, que estava no banco do Atlético.

Mas diretamente ligado no jogo, o treinador alvinegro e o atacante do time paraguaio eram os representantes da chamada 'glória eterna'. Boseli entrou em campo com a doce lembrança de 2009, quando calou o Mineirão ao marcar o gol do título do Estudiantes sobre o Cruzeiro.

Cuca, ao contrário de Boseli, fez o Mineirão explodir em 2013, levando o Galo à maior conquista de sua história. Aquele havia sido seu último jogo de Libertadores no estádio. Contra o América de Cali, na última semana, Cuca estava suspenso e viu de camarote o Galo vencer os colombianos.

Agora, à beira do gramado, oito anos depois, o comandante alvinegro, que viu Victor ser consagrado como santo, assistiu a afirmação de um super-herói. Hulk, com quem havia discutido via imprensa há menos de duas semanas, fez aquele gesto de 'ok' para o treinador, após os dois gols marcados no primeiro tempo.

Primeiro tempo esse que teve um apagado Boselli e que foi todo o período em que o atacante argentino esteve em campo para matar a saudade de 12 anos atrás. Foi substituído por Morales, no intervalo do jogo.

Boselli provou que as coisas podem mudar no futebol, ao ter uma noite ruim no Gigante da Pampulha. Hulk também, por reclamar do treinador há três jogos, e se tornar titular absoluto do técnico.

E Cuca provou que algumas coisas no mundo da bola seguem como antes. A de deixar o Mineirão com o triunfo na bagagem. E de ser feliz no estádio ao vibrar como um garoto com o terceiro gol feito por Savarino e o quarto marcado por Vargas. São 69 jogos como mandante no comando do Galo, apenas uma derrota (Atlético-PR, 2 a 1, em 2013), no Independência. Nunca foi derrotado no Gigante da Pampulha.

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