Destaques da vitória por 3 a 0 sobre a URT no último domingo (28), o meia Calebe e o atacante Echaporã trazem alento ao Atlético, que sonha em revelar e, principalmente, negociar bem uma promessa oriunda das categorias de base.
Na última década, o atacante Bernard, em 2013, o zagueiro Jemerson, em 2015, o goleiro Cleiton e o atacante Alerrandro, em 2019, foram as principais negociações do clube, que passou pelos outros anos em busca de vendas significativas, mas que teve que se contentar com negócios menos expressivos de jogadores que subiram do júnior para o profissional, como foram os casos de Jesiel, Bremer e Marco Túlio, entre outros.
Bernard foi vendido ao Shaktar Donetsk, da Ucrânia, por R$ 77 milhões. Já Jemerson foi negociado com o Mônaco, da França, por R$ 48 milhões. Alerrandro se transferiu para o Bragantino por R$ 14 milhões, enquanto Cleiton foi vendido por R$ 23 milhões.
Agora, o Galo visa, além de aproveitar mais a base no elenco principal, a negociação de jogadores promissores para aliviar os cofres. E Calebe e Echaporã começaram 2021 com o pé direito neste sentido. Contratado junto ao São Paulo em janeiro por R$ 400 mil, Calebe chegou ao Atlético em 2019 emprestado para a base alvinegra. Se destacou na Copa São Paulo e foi integrado por Sampaoli no grupo principal, ano passado.
Já Echaporã teve a primeira experiência como profissional no último domingo, quando foi o autor do gol que decretou a vitória por 3 a 0 sobre o time de Patos de Minas. Calebe contabilizou uma assistência para Marrony na partida.
Com a chegada do novo técnico, que deverá ser Cuca, Echaporâ espera continuar no grupo profissional, já que foi alçado ao elenco principal por conta das 'mini-férias' dos jogadores que terminaram o Brasileiro, em fevereiro.
"Expectativa para esse ano é ficar em definitivo no time profissional e ajudar a equipe quando entrar ou ser escalado como titular. Vou dar o meu melhor, e claro, sempre que puder, espero ajudar o time com gols e dar alegrias ao nosso torcedor", finalizou Echaporã.