Herói da classificação do Galo sobre o Boca Juniors, o goleiro se emocionou logo após a decisão por pênaltis e também na entrevista coletiva. Ele defendeu duas cobrança e fez a batida que decretou a vitória por 3 a 1 depois de um empate sem gols no tempo normal. Ele dedicou o momento à esposa e aos filhos.

"Com certeza a minha esposa e a minha família. Hoje está aqui, disputando a Libertadores, por uma grande equipe, brigando pelo título, ter passado pelas quatro divisões do Campeonato Brasileiro, sofrer algumas dificuldades, mas sempre com ela do meu lado e dos meus filhos. Eles sempre estiveram do meu lado e me fez fortalecer", disse o goleiro atleticano.

Éverson vai guardar para sempre a noite no Mineirão. "Hoje é uma noite muito especial comigo e com a camisa do Atlético. Pode ter certeza por tudo o que aconteceu no jogo, nos pênaltis e na cobrança decisiva. Pode ter certeza que é uma noite difícil de dormir, recebendo mensagens de amigos e familiares", ressaltou.

Coube a ele o gol decisivo. "É o gol mais especial da minha carreira. Ele não entra como estatística, mas especial, a quinta batida. O Cuca deixou essa responsabilidade pra mim. Eu também não esperava, mas não fugi da minha responsabilidade", ressaltou.

Goleiro de fé, Éverson falou do lance do gol anulado do Boca. Na jogada ele acabou batendo roupa, mas o lance foi anulado porque o jogador argentino estava impedido. "Só de gratidão a Deus e Nossa Senhora Aparecida, num lance interpretativo, que eu precisei agir para ajudar meus companheiros. O atacante deles acabou interferindo na jogada e na minha ação. ele estava impedido e depois foi só de gratidão. Que Deus e Nossa Senhora Aparecida iluminasse aquele momento para dar a minha parcela de contribuição", destacou.