Depois da notícia ruim mais cedo, o Atlético teve uma boa novidade na noite desta quarta-feira (4) em relação ao seu estádio. A Comissão de Orçamento e Finanças Públicas da Câmara Municipal de Belo Horizonte (CMBH) aprovou o Projeto de Lei (PL) 817/2019, que agora será avaliado em plenário. O PL trata da ocupação e do reparcelamento de solo do terreno onde o Atlético pretende construir a Arena MRV, no bairro Califórnia, região Noroeste da capital mineira. Datado de 29 de julho, o documento foi enviado à Câmara pelo ex-presidente do Galo e atual prefeito de BH, Alexandre Kalil (PSD).
Na última etapa para obtenção do Documento Autorizativo para Intervenção Ambiental (Daia), um dos condicionantes para a ter a Licença de Instalação (LI), a Unidade Regional Colegiada do Conselho Estadual de Política Ambiental (Copam) avaliou as intervenções em Áreas de Preservação Permanente (APP's).
Para começar a construção, o Atlético precisará realizar uma compensação ambiental por meio da regularização fundiária em área de conservação correspondente a mais que o dobro da vegetação nativa (Mata Atlântica) a ser suprimida. O local escolhido foi um terreno no Parque Nacional da Serra da Gandarela, no município de Rio Acima, na região metropolitana de Belo Horizonte.
Notícia ruim
Mais cedo, porém, o Galo teve mais um empecilho para o início das obras de seu estádio. Em reunião na Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), a conselheira do Copam, Viviane Alves, pediu vistas ao parecer pela regularização ambiental proposta para intervenção em APP's.
Com isso, foi adiada a obtenção do Daia junto ao Instituto Estadual de Florestas (IEF), que estava prevista para acontecer nesta quarta. Ainda não há data para nova apreciação e o Daia é necessário para obtenção da LI. Com isso, existe a possibilidade de atraso no início das obras da Arena MRV.
A previsão é que a próxima reunião do Copam ocorra apenas em 4 de dezembro.