Com um estilo de futebol agressivo, o técnico Paulo Pezzolano vem fazendo o Cruzeiro evoluir a cada partida. E os resultados em campo sustentam o trabalho de qualidade apresentado pelo uruguaio, que sonha alto. O objetivo agora é levar o time estrelado à Série A do Campeonato Brasileiro. Mas o comandante, que já esteve à frente do Pachuca, do México, destacou outros alvos na carreira: treinar um time do futebol europeu e também chegar à seleção uruguaia.
"Eu gostaria. Essa é uma meta que tenho como treinador, tentar ser treinador na Europa. Mas não ser mais um treinador. Ser um treinador uruguaio diferente na Europa, eu gostaria sim. É uma meta que eu tenho na minha cabeça. Eu sei que com muito trabalho, com muita dedicação, essa oportunidade vai chegar e para isso eu tenho tempo. Ainda tenho muito trabalho pela frente porque eu tenho que ir e não errar, tem que dar certo", destacou o treinador, em entrevista exclusiva ao Super.FC.
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"Com muita tranquilidade, eu acho que fazendo as coisas bem, a oportunidade vai aparecer. Esse é um objetivo pessoal e, obviamente, a seleção uruguaia, porque você quer sempre conquistar algo grande por sua seleção nacional. Acho que com o tempo, tudo isso vai chegar", acrescentou Pezzolano, também destacando o sonho de estar à frente da Celeste Olímpica.
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Se depender do que vem apresentando no Cruzeiro, Pezzolano tem qualidade para atingir os alvos que estabeleceu. Desde o primeiro momento, a aplicação tática e a intensidade da Raposa vêm chamando a atenção. No Mineiro, o time já tinha demonstrando boas possibilidades. No Brasileiro, apesar do trabalho ainda estar no início, o Cruzeiro bateu a liderança após 83 rodadas de Série B. O comandante celebrou este momento de empolgação com o torcedor, mas salientou que é preciso seguir neste caminho de evolução.
"Estamos muito contentes, a equipe está rendendo dentro do campo, fazendo o que tem que fazer, que é deixar tudo dentro do campo e conseguindo o resultado. A torcida vem vendo o que estão fazendo os jogadores, que estão deixando tudo e isso contagia. E essa união tem que ser mútua, de fora para dentro, de dentro para fora, acho que é uma boa conexão. Temos que seguir por esse bom caminho, cada vez vai ser mais difícil, cada vez as equipes que virão jogar contra nós serão mais duras, já sabem o que tentamos fazer. Temos que seguir elevando o nosso trabalho, melhorando dentro de campo para ser uma equipe competitiva até o final", concluiu o técnico celeste.