Membros da maior organizada do Cruzeiro, a Máfia Azul, se reuniram na porta da sede administrativa do clube, no Barro Preto, para protestarem contra a diretoria e também jogadores pelo momento que o time estrelado atravessa, uma crise administrativa e também dentro de campo após a eliminação para o Inter, na Copa do Brasil, e a goleada para o Grêmio por 4 a 1, no domingo, pelo Brasileiro.
O grupo, formado por cerca de 40 pessoas, gritou palavras de ordem, além de exibir faixas com dizeres em tom ameaçador, uma delas mostrava o seguinte: “O Cruzeiro vai sair dessa! Nem que tenha que morrer alguém”. A faixa foi retirada a pedido da Polícia, mas voltou para frente da sede da Máfia, localizado a metros da sede administrativa do Cruzeiro. Os principais alvos da fúria da torcida no que tange ao grupo de atletas foram os laterais Edílson e Egídio, além do atacante David e do meia Thiago Neves.
A torcida organizada chegou a criar um “Disque-Denúncia” contra jogadores baladeiros, prometendo ações como ir atrás desses atletas na noite da capital mineira. E eles prometerem que os protestos vão continuar “até que os diretores acusados saiam e também jogadores”. “É só o começo. Vamos para a porta da Toca, olhar na cara dos jogadores. Queremos o clube limpo dessas pessoas”, disse um dos líderes do protesto que não quis se identificar.
Rojões e bombas foram explodidas, com destaque para a fortíssima presença da Polícia para evitar qualquer tipo de situação mais ríspida. Por conta de uma bomba, uma das janelas da sede administrativa trincou-se.
O Super.FC entrou em contato com a diretoria do Cruzeiro, e o posicionamento foi de que não haveria nenhum tipo de pronunciamento sobre o protesto.