Com as rescisões de contrato do lateral-direito Edilson e do meia Robinho, o Cruzeiro vê o time que, construiu trajetória de sucesso antes da queda para a série B, ser desfeito. Dois motivos que contribuem para este caminho são as dificuldades financeiras para manter jogadores de alto salário, além da filosofia do técnico Enderson Moreira, que dá mostras de que pretende seguir reformulando o elenco, com atletas mais jovens e que ainda buscam sua afirmação no cenário nacional.
A motivação destes novatos por um 'lugar ao sol' pode ser um trunfo para um melhor rendimento do time, que segue com os treinamentos em meio à pandemia do novo coronavírus. O treinador indica que reforços pontuais chegarão para completar o grupo após as saídas recentes.
Dos 'medalhões' que fizeram parte do time que foi comandado por Mano Menezes, Rogério Ceni, Abel Braga e Adilson Batista, poucos são os remanescentes: além do goleiro Fábio, o volante Ariel Cabral e os zagueiros Léo e Dedé. Este último está em processo de recuperação de cirurgia no joelho, com previsão de retorno aos gramados somente no segundo semestre. Quando este período chegar, é possível que Dedé não esteja mais na Toca. O jogador também tem um dos salários mais altos do elenco e tem sofrido forte pressão por parte da torcida nas redes sociais.
No início do ano, saíram o volante Henrique e o lateral-esquerdo Egídio para o Fluminense. O time carioca acertou, há poucos dias, contrato com o atacante Fred. O meia Thiago Neves se transferiu para o Grêmio, enquanto Rodriguinho foi para o Bahia. Um jogador que chegou para reforçar a 'voz da experiência' foi o atacante Marcelo Moreno, que tem grande identificação com o clube.
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