A saída de Vanderlei Luxemburgo do Palmeiras automaticamente liga o treinador à busca do Cruzeiro por um técnico. A sombra do 'professor' tem fundamento por seu bom relacionamento com Deivid, que inclusive foi um de seus pupilos na primeira passagem como treinador do time celeste na histórica campanha da Tríplice Coroa, além da avaliação positivia por parte de certos conselheiros e apoiadores, que pedem um treinador de renome para poder manejar com a situação periclitante que o clube atravessa. O nome, defintivamente, entra na lista. 

O certo é que o Cruzeiro, pelas recentes movimentações, não possui um critério definido sobre perfil de técnicos. O clube já flertou com Felipão e depois decidiu tentar técnicos mais novos como Umberto Louzer e até mesmo Marcelo Chamusca, líder na Série B com o Cuiabá. As tentativas não deram certo. 

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Logo após a confirmação de sua demissão do Palmeiras, motivada pela derrota para o Coritiba por 3 a 1, nessa quarta-feira, pelo Campeonato Brasileiro da Série A, Luxemburgo publicou um vídeo nas redes sociais agradecendo ao Palmeiras pela estadia, relembrando inclusive dos feitos no ano, como a conquista da Flórida Cup e também do Campeonato Paulista  em cima do rival Corinthians. Ele ainda citou a demissão como coisas do futebol. 

"O convite que o Palmeiras me fez foi para fazer uma reconstrução, reconstruir um processo que precisava ser remodelado e eu me propus; O que foi proposto, nós alcançamos. Fomos campeões paulistas, fomos campeões da Florida Cup, lideramos a Libertadores, faltava um jogo para ser líder geral, e estávaos no Brasileiro brigando na parte de cima. Mas, com três derrotas, tomaram a decisão de me mandar embora. Isso faz parte do futebol", disse Luxemburgo. 

A última passagem de Luxemburgo pelo Cruzeiro foi de longe uma das piores aventuras do comandante na década. Ele assumiu logo após a demissão de Marcelo Oliveira, que havia sido bicampeão brasileiro com o clube. Foram 19 jogos – incluindo o Campeonato Brasileiro e Copa do Brasil – com dez derrotas, três empates e seis vitórias. A defesa cruzeirense levou 21 gols, enquanto o ataque foi às redes em 16 oportunidade. O rendimento celeste sob seu comando foi de apenas 36,8%, muito diferente da primeira passagem em 2002/2004, quando o treinador conseguiu um aproveitamento de 70,4%. Foram 107 jogos, 68 vitórias, 22 empates e 17 derrotas. 

Em 2015, a saída de Luxemburgo culminou também a com a dispensa de Isaías Tinoco do cargo de diretor de futebol. Na época, Gilvan de Pinho Tavares afirmou que Luxemburgo compreendeu a situação do Cruzeiro e sequer falou sobre multa rescisória em reunião com a diretoria. A movimentação fez com que Bruno Vicintin assumisse o cargog de vice-presidente de futebol do Cruzeiro.