Com grandes clubes confirmados, a promessa era a de que a Copa Centenário atraísse a atenção do público. Mas o que se viu foi exatamente o contrário. Arquibancadas vazias e muito prejuízo. O clássico da final no Mineirão reuniu o maior público do torneio. Foram ao estádio 48.735 pessoas, das quais 39.095 pagantes. A renda foi de R$ 335.085,00.
O presidente da Federação Mineira de Futebol na ocasião, Elmer Guilherme Ferreira, confirmou, no dia da final, que a Copa Centenário havia sido um fracasso de público, e que deveria fechar com prejuízo.
Para se ter uma noção do fracasso de público, no empate entre Milan e Corinthians, por 0 a 0, apenas 300 torcedores foram ao Mineirão. Somente duas partidas tiveram público com mais de 30 mil pagantes. Em todas as demais, o público presente esteve abaixo dos 10 mil espectadores. Nem mesmo o apelo popular, por exemplo, do Flamengo, serviu para encher os estádios.
O rubro-negro participou de rodadas duplas, no grupo do Cruzeiro, e o maior público foi de 4.891, quando o Flamengo empatou com o Olimpia em 2 a 2 e o Cruzeiro venceu o Benfica por 4 a 1.