A Conferação Brasileira de Vôlei (CBV) divulgou nesta quinta-feira que a Superliga feminina está cancelada, devido à pandemia do novo coronavírus. No comunicado, a entidade destacou que, na votação para se decidir pelo fim ou prosseguimento do torneio, dois clubes foram contrários ao fim do campeonato. Seriam eles Itambé Minas e Sesi Vôlei Bauru.
No entanto, o Minas informou que não foi contrário à suspensão da Superliga, mas favorável a se realizar uma nova reunião, em 16 de abril, para se definir o futuro da competição.
“A CBV colocou em pauta duas possibilidades para os clubes. Uma delas, sugeria o fim imediato da competição. A segunda, uma nova reunião para 16 de abril, para tratar novamente sobre o assunto. O Minas votou pela segunda opção e sugeriu que pudesse ser marcada uma nova reunião (por vídeo), antes mesmo do dia 16 de abril, para se ter uma nova avaliação do cenário atual. No entanto, houve sete votos (seis clubes + comissão de atletas) a favor do término imediato da Superliga, contra dois (Itambé/Minas e Sesi Vôlei Bauru) pela nova reunião de avaliação, dia 16 de abril”, explicou o clube por meio de nota.
“Queremos destacar que o Minas sempre esteve a favor da preservação da saúde de todos os atletas, colaboradores e torcedores envolvidos na Superliga”, acrescentou o gerente Jarbas Soares.
A central Carol Gattaz lamentou o fim da Superliga dessa forma, embora reconheça a necessidade de se preservar a saúde de todos os envolvidos na competição, bem como das demais pessoas.
“Vejo este cancelamento como inevitável. É muito triste, muito frustrante para nós, atletas. Tínhamos o objetivo de conquistar o título de novo, ainda mais por este ano a Superliga estar mais equilibrada, com os três primeiros, praticamente, empatados. Sabíamos que estava tudo em aberto e muito equilibrado. Estávamos muito motivadas. Mas, não somos só nós que estamos abdicando de alguma coisa, todo mundo está abrindo mão de alguma coisa. E vamos ter que aprender a lidar com essas coisas inesperadas”, comentou a jogadora.