Foi com sofrimento e emoção e com muita paciência sendo necessária que a seleção brasileira feminina de vôlei garantiu vaga nas semifinais da Liga das Nações.
Nesta quarta-feira, o time do técnico José Roberto Guimarães teve um Japão pra lá de inspirado na defesa antes de confirmar vitória por 3 a 1 (29/27, 28/26, 20/25 e 25/14). No sábado, o Brasil encara a Sérvia. Os outros jogos das quartas de final acontecem nesta quinta-feira entre China x Itália e Turquia x Tailândia. A fase final da VNL acontece na cidade turca de Ancara.
A seleção, que teve a ponta Júlia Bergmann (17 pontos) como novidade entre as titulares, já sabia que o time japonês iria jogar bolas pra cima. Mesmo assim, o que foi visto nesta quarta-feira certamente superou a expectativa de muitos. A dificuldade de colocar a bola no solo japonês foi tremenda, com os obstáculos para chegar ao triunfo sendo ainda maiores com as asiáticas ficando na frente do placar em boa parte do jogo.
O Brasil precisou correr atrás do prejuízo antes de conseguir viradas em momentos decisivos das parciais. Na primeira, vendo o Brasil abusar dos erros, o Japão chegou a abrir 21 a 14, ficando perto de abrir o placar. Foi quando o time verde-amarelo parou de dar pontos de graça e viu as japonesas diminuírem o ritmo para conseguir a vitória e sair na frente.
Nos sets seguintes, a diferença no marcador foi menor, mas com o Japão tendo vantagem e exigindo do Brasil eficiência e precisão para não ser castigado. A variação de ataques do Japão foi um incômodo constante para a defesa brasileira, que viu seu bloqueio ter boa atuação.
Na parte ofensiva e também nos bloqueios, a oposta Kisy (20 pontos) correspondeu, sem sentir a pressão de ser titular da seleção aos 22 anos. As centrais não receberam tantas bolas e a ponta Gabi teve rendimento crescente, começando o jogo com dificuldade de pontuar, antes de entender a melhor forma de superar a defesa nipônica. A ponteira terminou o jogo como a maior pontuadora, tendo um total de 23 acertos.
Foi somente no quarto set que o Brasil conseguiu ficar na frente do placar, conseguindo ter vantagem de 7 a 3 no começo da parcial. Sem a pressão de precisar correr atrás do prejuízo, o time brasileiro conseguiu fazer um jogo mais solto antes de ampliar a diferença e encaminhar uma vitória suada, valorizada pelo desempenho de um adversário que comprovou a tradição de ter a melhor defesa do planeta.
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