Confiante de que uma possível crise financeira mundial não vá afetar o setor de turismo, Amorim fala das novidades do Congresso Abav, da expectativa de crescimento do número de participantes e dos reflexos das mudanças globais.

 

Qual a discussão principal da 36ª edição do Congresso da Abav?

Os Negócios Mudaram e Você Agente de Viagens? pretende mostrar que tudo mudou nos últimos 20 anos: vivemos hoje num mundo globalizado, a Internet é uma realidade e o agente tem que ter essa percepção.

 

Por falar em Internet, como esse instrumento tem refletido no segmento de viagens?

Se o agente souber usá-la a seu favor, ela é um benefício, caso contrário poderá matá-lo. Como os clientes têm muita informação disponível na rede, o agente tem que ter dados a mais para lhe fornecer, com a agilidade que a Internet oferece.

 

Quais são as novidades do Abav 2008 – Feira das Américas?

Pela primeira vez, vamos ter palestras motivacionais e sobre tecnologia, além de dispor de uma sala “tira dúvidas”. Nela, teremos especialistas para esclarecer aos participantes sobre a Lei Geral do Turismo e o câmbio de moedas estrangeiras a partir da nova resolução do Banco Central, assim como sobre o modelo atual de comissionamento.

 

E a expectativa com relação aos participantes?

Esperamos chegar a cerca de 25 mil participantes, contra os 23 mil da edição passada.

 

Como tem sido a evolução do setor?

Desde 2003, com a criação do Ministério do Turismo, que o segmento vem crescendo e ganhando importância nas políticas públicas, com o aparecimento de propostas e projetos novos que beneficiam o segmento.

 

E agora, com esse abalo na economia mundial, como fica o segmento turístico?

A nossa expectativa é de que não vai haver crise no turismo, mas apenas provocar um momento de reflexão. Até então, não houve cancelamentos nem desistências. Se o dólar continuar alto, aquece o mercado nacional.