Balanço 2021

'Enfim, Minas Gerais está na moda', afirma o secretário Leônidas Oliveira

Segundo gestor de cultura e turismo, 2022 será o ano de lançar a Via Liberdade e de consolidar a promoção do Estado

Por Paulo Campos
Publicado em 30 de dezembro de 2021 | 18:16
 
 
normal

O secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, se diz um apaixonado por Minas e pela mineiridade. Tanto que celebrará em 2022 a mineiridade por meio de dois grandes eventos: o bicentenário da Independência do Brasil e o centenário da Semana de Arte Moderna.

Neste ano, Oliveira comemora os resultados favoráveis do turismo mineiro: 17,3 milhões de visitantes de janeiro a outubro, 21 mil novas vagas de empregos no setor, 779 mil pessoas circulando pelo Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, em Confins, 7.578 pousos e decolagens e 56,9% de ocupação da hotelaria em Belo Horizonte em novembro.

Tudo isso, segundo ele, é reflexo do programa Reviva Turismo, lançado em maio deste ano e que sinalizou para a retomada segura e gradual das atividades turísticas no Estado a partir de julho. Ele reconhece que, enfim, Minas Gerais está na moda. De fato, Minas Gerais é, ao lado de São Paulo, um dos destinos que mais cresceram no turismo neste ano.

Para 2022, Leônidas Oliveira está focado em dar continuidade às ações para transformar a cozinha mineira em patrimônio cultural imaterial do Estado, em promover os atrativos turísticos do Estado nas campanhas iniciadas neste ano, Minas para o Brasil e Minas para o Mundo, nas viagens pelo interior do Estado (neste ano foram, em média, 10 mil quilômetros percorridos por mês) e em lançar oficialmente a Via Liberdade.

A rota Via Liberdade será a maior rota turística do país, com cerca de 1.179 km através da BR-040, e tem o objetivo de interligar as belezas naturais, históricas, culturais e artísticas dos Estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e Goiás, além do Distrito Federal. Só em Minas, são 830 km de percurso. E Oliveira já avisa, em off: "Teremos grandes e boas novidades já na segunda quinzena de janeiro". 

O sr. assumiu a pasta da cultura e turismo em maio do ano passado, em plena pandemia. Na época, qual era sua expectativa como gestor e como foi enfrentar esse período até o lançamento, um ano depois, do Reviva Turismo? Ao fazer o convite, o governador pediu algo em particular ou fez alguma recomendação?

Quando recebi o convite do governador Romeu Zema e do vice-governador Paulo Brant de pronto aceitei, pois sabia que poderia trabalhar com criatividade e de forma técnica. O governador me pediu que assumisse a liderança da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult-MG) com foco nas pessoas e nos municípios. Naquele momento até hoje foi e é desafiante, ainda mais em um período tão atípico como o que vivemos, mas também algo que considero uma missão. Não acredito no acaso e, se aconteceu de ser eu a trabalhar nesse que é o período mais crítico setor do turismo mundial em décadas, redobrado deve ser meu compromisso pessoal, como também deve e tem sido o do governo de Minas.

Quais foram as prioridades neste início dessa gestão?

A prioridade, à época, era criar e operacionalizar políticas e ações emergenciais para trabalhadores dos setores de cultura e turismo, até pela questão de sobrevivência das pessoas que perderam seus empregos ou suas atividades.

"A primeira ação foi o Arte Salva: arrecadamos e distribuímos 540 toneladas de alimentos, além de roupas, calçados e livros. O edital Arte Salva premiou 1.200 trabalhadores da cultura. Com a Pastoral de Rua da Arquidiocese de BH e a Sedese, abrimos a Serraria Souza Pinto e acolhemos pessoas em situação de rua no lockdown"

Depois, com a Lei Aldir Blanc, foram disponibilizados cerca de R$ 135 milhões, utilizados no auxílio emergencial, pago em parcela única de R$ 3.000, e em 27 editais nas mais diversas áreas artísticas, contemplando mais de 8,5 mil beneficiários.

Foram essas ações que abriram espaço para a criação do Reviva Turismo?

Todas essas estratégias foram uma trilha e um aprendizado para para a criação dos dois programas que hoje desenvolvemos na Secult: Descentra Cultura e Reviva Turismo. O Reviva Turismo concentra as medidas de retomada segura e gradual das atividades da cadeia produtiva, centradas nas tendências pós-pandemia e segmentos prioritários como cozinha mineira, turismo cultural, rural, de aventura, de natureza e de experiências, em quatro eixos estruturantes e de suporte ao desenvolvimento do turismo e da economia criativa: biossegurança, infraestrutura, capacitação e marketing.

O Reviva Turismo foi a ação mais importante do turismo em 2021. Pode-se dizer que os números do setor em Minas melhoraram a partir do programa?

Desde o lançamento do Reviva Turismo, em maio deste ano, dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, o Caged, mostram que mais de 21 mil novos empregos diretos relacionados ao setor foram gerados em Minas. O fluxo de viajantes no Estado chegou a 17,3 milhões de pessoas até outubro, de acordo com o Observatório do Turismo de Minas Gerais. Somente no mês de outubro, foram registrados mais de 4.000 postos de trabalho ocupados no setor do turismo no Estado. Uma das metas do Reviva Turismo é gerar 100 mil empregos na área em 15 meses, e estamos confiantes que será alcançada.

Qual é a meta do Reviva que merece destaque neste período?

Outra meta do programa, de posicionar Minas entre os três principais destinos turísticos do país, foi alcançada em três meses.

"Superamos as praias e destinos mais conhecidos no país. Até 2022, serão investidos mais de R$ 435,5 milhões na cadeia produtiva do segmento, por meio de financiamentos do BDMG, parcerias público-privadas e patrocínios, além do investimento direto do governo"

Somente no edital Reviva Turismo, a Secult lançou R$ 10 milhões no mercado para investimentos em projetos de apoio à comercialização e promoção. O fluxo de turistas nos aeroportos foi de mais de 779 mil pessoas em outubro de 2021, um crescimento de 74% em relação a maio deste mesmo ano e superior ao mesmo mês de 2019, ou seja, isso demonstra um crescimento real, fora da questão da pandemia.

"Minas Gerais cresce hoje, segundo dados do IBGE, 10% acimna da média nacional no violume de atividades turísticas"

Quais as medidas administrativas ou legislativas tomadas nos últimos dois anos que o sr. destaca e que poderão ajudar a destravar (e acelerar o crescimento) desses setores em Minas?

A criação do Descentra Cultura e Reviva Turismo deverão se unir em 2022 dentro do projeto do Ano da Mineiridade. Um exemplo concreto nesse sentido é o projeto de Lei 2.976/2021, o PL Descentra Cultura, que propõe mudanças estruturais na Lei Nº 22.944/2018, que institui o Sistema Estadual de Cultura, o Sistema de Financiamento à Cultura e a Política Estadual Cultura Viva e inclusão da gastronomia.

"Nossa proposta é tornar o acesso a esses instrumentos cada vez mais democrático e possibilitar que as políticas públicas para o fomento cultural se estendam a todo o território, pontuando projetos no interior do Estado, além de diminuir as imensas diferenças que concentram 95% dos recursos na região metropolitana de BH, para  umatendimento mais justo e igualitário aos 853 municípios de Minas Gerais"

Destaco também o lançamento da Rede Integrada de Proteção ao Turismo com a Polícia Militar, já implantada em Monte Verde, Ouro Preto e Poços de Caldas e que tem o objetivo de promover a segurança pública, a cultura e o turismo junto aos municípios.

O sr. é um dos responsáveis por entrelaçar em Minas os setores da cultura e do turismo, de falar abertamente em transversalidade. Muita gente bateu pé e tentou desvincular os dois setores nos últimos anos. Cultura e turismo vieram para ficar juntos de vez?

Minas Gerais tem 70% de seu turismo voltado para a cultura, incluindo a cozinha mineira e os patrimônios histórico e ambiental.

"Em Minas, as duas áreas são indissociáveis e como a tendência é turismo de experiência, somente a cultura é capaz de oferecer experiências verdadeiras"

Temos o maior patrimônio barroco do mundo. Nossa música é maravilhosa: do Clube da Esquina aos batuques da afromineiridade. Minas tem festas gastronômicas únicas, de um idioma minerês que nos marca profundamente. São inúmeras conjunções, então, de fato, a decisão do governo em unir turismo e cultura na mesma pasta foi acertada, sobretudo no que se refere a projetos e resultados que influenciam e continuarão a influenciar a economia do Estado, com objetivo de geração de emprego e renda.

O governo de Minas trabalha o turismo como política pública, como um setor que pode gerar renda e emprego. Essa é uma mudança de postura importante, porque dá ao turismo um status que ele nunca teve no âmbito federal, ou seja, ele nunca foi reconhecido como um setor importante economicamente.

"O governador Romeu Zema compreende bem essa importância. Turismo e cultura para o governo do Estado hoje é fundamental para a diversificação econômica fundada na criatividade"

Dessa forma, foram desenhadas políticas públicas e ações dentro de cada um desses eixos, buscando descentralizar as experiências turísticas pelo território, sobretudo por meio dos circuitos turísticos. São trabalhados os segmentos prioritários como cozinha mineira, turismo cultural, rural, de aventura, de natureza e de experiências, com foco na geração de emprego e renda. As ações de fomento, que instrumentalizam os trabalhadores para lhes dar autonomia, são complementadas pelas campanhas que projetam o destino Minas Gerais para o Brasil e para o mundo, que servem também para atrair investimentos para o Estado, fazendo girar a economia e criando um círculo virtuoso de desenvolvimento.

O cidadão Leônidas Oliveira é um arquiteto apaixonado pelas belezas e tradições de Minas. Tenho acompanhado suas frequentes viagens para eventos e reuniões pelo interior do Estado. O que o sr. aprendeu com essas viagens?

Minas Gerais possui um território imenso e que sintetiza toda a diversidade cultural e histórica do país.

"Quero conhecer cada canto desse “estado-continente”, mas antes de tudo amo a mineiridade. Esse Estado de espirito de afeto e amor à terra e do que dela advém como produto histórico de pertencimento, que nos faz únicos. Hoje entendo na prática meu imenso Guimarães Rosa"

Cada cidade nos conta algo novo e nos faz um convite à descoberta dos costumes, das tradições, do próprio povo, e tudo isso junto faz com que as cidades onde já tive sejam especiais para mim. Foram em média 10 mil quilômetros por mês, uma centena de municípios visitados. O que mais ouço é que nunca um secretário de cultura e turismo esteve aqui. Portanto, estar junto, fazer juntos é minha paixão e a única forma em que sei trabalhar.

Tem algum destino ou algo em especial que o encanta e que o sr. gostaria de "moldar" como produto turístico?

Me chama a atenção o circuito das águas. São cidades que nascem turísticas e seus modelos urbanísticos, edifícios, desde as fundações das cidade, são projetos turísticos, talvez únicos no mundo, A cultura do Jequitinhonha e do Noroeste, com destaque para Paracatu, onde o inusitado acontece. Mas Minas é diversa e rica. De repente, em cidades que a gente nem sabia que existia, você se depara com uma manifestação cultural centenária, única e esteticamente sublime, uma cachoeira deslumbrante, um museu completo.

"Minas é um exercício de comoção estética quando por ela viajamos"

Estou focado em lançar a rodovia 040, a Via Liberdade, e dela os caminhos da liberdade que levarão as cidades como a maior rota turística de proximidade do pais, unindo quatro Estados, onde temos 70% do patrimônio nacional tombado, 26 parques, nove patrimônios culturais da humanidade, milhares de trilhas, fazendas e cachoeiras.

A cozinha mineira é, sem dúvida, nosso bem mais precioso, ao lado do barroco, claro. O sr. trabalha arduamente nos últimos meses para dar à culinária mineira o status de patrimônio cultural imaterial. Quais os caminhos foram trilhados até agora nesse sentido? Nossa cozinha é realmente a alma e a identidade do mineiro?

"A cozinha mineira não só é a alma identitária do território, mas de Minas e das Gerais. É também o coração nosso no mundo traduzido em afeto com o outro"

A cozinha, no sentido dos sabores e aromas, nos remete ao bem receber. No sentido do espaço físico, é o centro da casa, lugar onde recebemos. A cozinha mineira é um de nossos maiores ativos, fator de atração de turistas e que gera muitos empregos em sua cadeia produtiva. Para conferir a ela o status de patrimônio cultural, lançamos neste ano o Plano Estadual de Desenvolvimento da Cozinha Mineira, que reúne 72 iniciativas e investimento de R$ 2,3 milhões em ações estratégicas para do Reviva Turismo na área de gastronomia. Lançamos editais e há hoje R$ 100 milhões disponíveis, onde a cozinha mineira e seus festivais podem pleitear.

Uma das estratégias é transformar a cozinha mineira em patrimônio cultural imaterial de Minas.

Em parceria com o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais, Iepha-MG, e o Instituto do Patrimônio e Artístico Nacionak, Iphan, iniciamos o caminho para registrar a cozinha mineira como patrimônio cultural estadual com o inventário e dossiê da cozinha mineira. Estão sendo realizados estudos e levantamentos de toda a cadeia produtiva e afetiva da cultura alimentar mineira e também com relação ao conhecimento já sistematizado sobre o tema.

"O objetivo é que a cozinha mineira seja, em seguida, a primeira do país reconhecida como patrimônio do Brasil, almejando o futuro reconhecimento mundial junto à Unesco"

O sr. está colocando Minas Gerais na prateleira do turismo brasileiro e internacional com as campanhas Minas para o Brasil e Minas para o Mundo. Como tem sido o feedback dessas ações até agora e o que deve ser feito a partir de 2022 nesse sentido?

A campanha Minas para Minas teve início há cerca de um ano e trata do turismo de proximidade, oferecendo o destino Minas Gerais para os próprios mineiros, para que possam se reconhecer, visitar e resgatar o seu amor pelo Estado, exaltando o sentimento de pertencimento do mineiro. Na Minas para o Brasil, reunimos ações de promoção e comercialização do destino Minas Gerais, além de firmar parcerias com operadoras e agências para oferecimento de pacotes para todo o Brasil, ações de audiovisual e turismo autoguiado.

"O resultado é o aumento real em julho desse ano de 100 mil pessoas no aeroporto de Confins. Já a entrada via rodoviária é, em média, de 800 mil turistas advindo dos Estados. Temos uma circulação por mês uma média de 2 milhões de pessoas"

Por meio de convênios, foram destinados R$ 5,5 milhões ao Minas para Minas e Minas para o Brasil, promovendo todas as regiões, com o objetivo de estimular as viagens ao Estado.

Minas para o Mundo começou com uma visita comercial a Lisboa.

O Estado agora se mobiliza para alcançar o destaque internacional, fazendo contatos com players europeus, companhias aéreas, trade em geral e operadoras. O primeiro passo já foi dado com a abertura de uma representação de Minas em Portugal. Em novembro estivemos em Lisboa para participar de uma série de ações para divulgar o destino Minas Gerais junto ao trade europeu, em uma interlocução direta como a feira de negócios, encontro com investidores, troca de experiências e assinatura de protocolos de cooperação.

"Ouço muito que Minas está na moda. Acho que até demorou, pois temos o segundo melhor queijo do planeta, nosso idioma mineirês como o mais atraente, nosso acolhimento entre os dez melhores do mundo e uma paisagem de cachoeiras deslumbrantes. E a mineiridade é coisa nossa"

Em 2022 iremos potencializar essas ações com intercâmbios do projeto Minas para o Mundo, como, por exemplo, a parceria com Luxemburgo a partir da assinatura de carta de intenções entre Secult e a Embaixada para novo edital voltado ao intercâmbio de artistas mineiros. Além disso, haverá projetos e celebrações ligados ao centenário da Semana de Arte Moderna de 22 e ao bicentenário da Independência, ações direcionadas à afromineiridade e a potencialização das iniciativas ligadas à valorização e projeção da cozinha mineira.

O ano de 2022 vai ser movimentado não só por conta das eleições. Teremos as comemorações do bicentenário da Independência do Brasil e o centenário da Semana de Arte Moderna de 22. Como o governo de Minas está se preparando para essas comemorações?

O bicentenário da Independência do Brasil e o centenário da Semana de Arte Moderna de 22 são duas efemérides importantes para nossa memória. As ações em torno de ambas já começaram pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult-MG). Inauguramos em novembro no Palácio da Liberdade a exposição “Alfredo Ceschiatti  Recortes Modernos”, com 13 esculturas que compreendem o período de 1942 a 1969. Com isso, buscamos revisitar esse passado, mas queremos também reafirmar o presente.

"Para celebrar o bicentenário da Independência, lançamos a Via Liberdade, maior rota turística do Brasil, que tem o objetivo de interligar as belezas históricas, culturais e artísticas dos quatro territórios que assinaram o acordo de cooperação técnica: Minas, Rio de Janeiro, Goiás e Distrito Federal"

O projeto busca as oportunidades turísticas contidas no percurso de 1.179 km da BR-040, sendo 830 km em Minas, por meio de ações e programas estratégicos que incluem patrimônios da humanidade, paisagens, cidades imperiais, natureza, metrópoles, comidas típicas, tradições, sertão, arte e contemporaneidade. Serão trabalhados três eixos de ações: estruturação, sinalização e promoção. Para nós, 2022 será também o ano de celebrar a mineiridade.

O orçamento da cultura e do turismo sempre foi pequeno se comparado ao de outras pastas. Como o sr. tem trabalhado no sentido de dotar a Secult de verbas para implementar os programas?

Os recursos provenientes do Fundo Estadual de Cultura (FEC) e de outros mecanismos  como a Lei Estadual de Incentivo à Cultura (Leic) são potentes iniciativas para estimular a cadeia produtiva no Estado. No âmbito da Lei Aldir Blanc, do edital do Fundo Estadual de Cultura e da Lei Estadual de Incentivo à Cultura, foram investidos R$ 247 milhões neste ano. Além disso, lançamos o plano Descentra Cultura, cujo objettivo é democratizar o acesso aos bens e serviços da cultura para os municípios e valorizar os artistas mineiros. Todo o Sistema Estadual de Cultura tem se engajado no sentido de buscar parcerias e captar recursos para as ações que irão beneficiar todo o Estado. Apenas neste ano, foram investidos R$ 312 milhões em digitalização de canais de TV da Rede Minas, pela Empresa Mineira de Comunicação (EMC); a Fundação de Arte de Ouro Preto (Faop) contabiliza investimento de R$ 9,2 milhões, o Iepha-MG, R$ 18,2 milhões; e a Fundação Clóvis Salgado, R$ 44,91 milhões.

"Os resultados das ações para a cultura e do turismo no Estado podem ser  traduzidos em pouco mais de R$ 700 milhões investidos em 2021, um recorde na história das duas pastas"

 

Notícias exclusivas e ilimitadas

O TEMPO reforça o compromisso com o jornalismo profissional e de qualidade.

Nossa redação produz diariamente informação responsável e que você pode confiar. Fique bem informado!