O vôlei com conhecimento e independência jornalística
Não é errando que se aprende, mas sim corrigido o erro.
Se a última impressão é a que fica a seleção tem bons motivos para sonhar.
Depois de perder para o Japão, o componente emocional era o que mais preocupava contra a China, algo que ficou evidente e motivou o início ruim que acabou custando o primeiro set.
A mudança de postura no fim da parcial acabaria sendo decisiva. O saque passou de juvenil para adulto.
A China não teve o conforto do Japão.
Fato.
O Brasil teve mais. O Brasil teve atitude e postura.
O jogo coletivo fala bem mais alto do que os números individuais propostos.
Dizem que os sábios se contentam com a coerência.
Verdade.
O grupo reconhece e se fecha.
José Roberto Guimarães coloca para jogar quem está rendendo mais no momento. Status não conta.
Pri chegou como reserva. Virou titular.
Natinha era banco.
Tainara saiu de terceira para primeira opção na saída.
Não existe lugar cativo.
É assim que deve ser.
Agora, manter o nível apresentado diante da China na segunda fase é o grande desafio.
Se conseguir, o Brasil não garante nada, apenas conseguirá jogar de igual para igual contra os grandes.
Lembra da história do bolo?
Pois é.
Os resultados da penúltima rodada da fase de classificação mostraram que o Mundial está aberto.
Pode dar qualque um. Inclusive o Brasil.
Não aquele que perdeu para o Japão na véspera, e sim o que venceu de virada a China.
Só sobraram Sérvia e Itália. Todas as outras seleções chegarão com pelo menos uma derrota.
O blog acompanhará in loco o mundial a partir da segunda fase. É quando vale.