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O Bicho-Papão não deu as caras até agora.

O que se viu nas primeiras rodadas, seja na Holanda ou Polônia, foi bem abaixo do esperado.

O nível técnico apresentado não é dos melhores.

Não por acaso, Sérvia e Itália, principalmente, quase tropeçaram. A China, diante do Japão, talvez tenha sido o ponto fora da curva.

O regulamento, não custa lembrar, é completamente diferente do masculino.

As 4 seleções classificadas de cada grupo carregam os resultados obtidos anteriormente, ou seja, sair invicto seria o cenário ideal para os grandes e o Brasil.

Avançar com uma derrota é até aceitável, duas deixaria qualquer seleção pendurada levando-se em conta os confrontos da segunda fase e o caminho a ser percorrido.

No caso do Brasil, a Itália será adversária, mesmo em jogo (ainda) não eliminatório. E a seleção ainda terá a companhia da China no grupo.

Portanto, ser primeiro ou segundo na fase seguinte evitaria em tese o cruzamento com Sérvia os Estados Unidos nas quartas de final. Turquia, Polônia ou República Domicana surgem como os mais indicados.

Não dá para cravar.

Pode ser cedo para fazer contas, mas é difícil evitar as projeções ainda que seu destino não possa ser controlado.

Não depende de você.

A vantagem é que, por enquanto, está todo mundo rigorosamente no mesmo bolo.

A história mostra que a primeira fase, por causa da diferença técnica, dá relativa margem para a perigosa relaxada, mais conhecida como poupada.

A tendência natural é que as grandes seleções assumam gradativamente o protagonismo, casos de Itália, Estados Unidos, Sérvia, China e Brasil.

É quando o Bicho-Papão sinaliza.