Abro esse texto mandando um abraço de solidariedade a todos os amigos repórteres que estão trabalhando neste fim de ano com a missão de escrever conteúdo diário sobre o Atlético. Dezembro é sempre uma época difícil de trabalhar (sem jogos, etc.), mas este, especificamente, tá pior que a média. O motivo? Nada acontece, e o Galo, hoje, é um festival de especulações em quase todas as áreas.

De cima pra baixo, vamos lá: todo mundo sabe que o clube busca um CEO do futebol (demorou, né?), mas não há nada concreto até agora. Treinador? Idem. É Luís Castro pra lá, Cuca pra cá, e o torcedor segue perdidinho no meio das especulações. Elenco? Pior ainda. Se nem quem vai comandar o time está definido, a reformulação de parte do grupo nem deve ser a prioridade do momento.

Até o que parecia definido há algum tempo voltou pro status de dúvida. O gramado da Arena MRV, por exemplo. Lá no início de outubro, quando obteve as permissões necessárias dos órgãos responsáveis, o Atlético chegou a dizer - via assessoria - que estava na fase de escolha do fornecedor para instalação da grama sintética.

Já passamos do meio de dezembro (!), e as peladas de fim de ano dos parceiros do Galo seguem rolando em grama natural na Arena. Dizem, inclusive, que o clube está novamente na dúvida entre a sintética e a natural (com várias trocas ao longo do ano). Inimigos da decisão. Em janeiro já tem jogo lá, tá?

Vamos querer, Galo? Que tal começar a dar insumos pro torcedor acreditar que 2025 vai ser um ano feliz? A gente só quer um horizonte pra mirar com algum otimismo, só que o futuro, por enquanto, é uma página em branco. E nem estamos falando de um futuro distante, não. Faltam pouco mais de 20 dias pra pré-temporada começar e não sabemos quem será o chefe do treinador, quem será o treinador, quais serão os jogadores que o treinador vai treinar e em qual piso eles vão jogar.

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Saudações.