Everson, Saraiva, Lyanco, Vitor Hugo e Caio; Vera, Rubens e Menino; Bernard, Cuello e Rony. É o provável time do Galo pro jogo de hoje à noite, na Venezuela, contra o Caracas, pela Sul-Americana. Eu preferia ver um time “mais reserva”, mas gosto da escalação. Vou torcer pra que todos se destaquem, claro, mas principalmente pra um deles: Bernard.

Todo mundo sabe que o camisa 11 está abaixo das expectativas desde que voltou ao Galo. Ele próprio sabe. Não tem sido (nem de perto) o jogador que foi na primeira passagem. É claro que o tempo faz com que o desempenho mude, e ninguém está cobrando que ele seja o menino com “alegria nas pernas” que era com 20 anos de idade, mas ele pode - e precisa - entregar mais.

Nos últimos jogos, é verdade, Bernard tem dado sinais de que o bom futebol está voltando. Tem entrado bem, tem participado mais das partidas e mostrado lucidez com a bola no pé. Uma coisa eu sempre defendi: qualidade ele tem. Muita. Ninguém desaprende a jogar bola. Pode ser um jogador diferente, o que é natural considerando os 11 anos fora do país, mas ruim de bola ele não pode ser. O problema é, claramente, confiança.

Tá na hora de ele ter uma grande atuação, daquelas que eram rotina em 2012 e 2013 e que ainda não apareceram nesta passagem. E hoje à noite ele tem uma grande oportunidade. O adversário é fraquíssimo, os companheiros de ataque são bons jogadores, o estádio Olímpico da UCV tem um gramado com boa qualidade e vai permitir que o Galo imponha o seu jogo.

Tomara que Bernard seja o destaque da partida. Que dê assistências, que marque gol. Tê-lo bem, técnica e psicologicamente, pode ser um reforço muito útil pros próximos meses do Galo.

Saudações.