BRASÍLIA. O governo do Brasil acaba de criar uma nova estatal. O "Diário Oficial da União" de ontem traz a previsão de instituição da Amazônia Azul Tecnologias de Defesa (Amazul), empresa que será responsável pelo Programa Nuclear da Marinha Brasileira, que inclui a construção do primeiro submarino a propulsão atômica do país.
A Amazul, cujo nome deriva do entendimento de que a costa brasileira possui biodiversidade similar à da Amazônia, será criada a partir da cisão da estatal Emgepron, também ligada à Marinha. O submarino nuclear brasileiro está em construção em Itaguaí (RJ). No entanto, a Amazul terá sede em São Paulo.
Segundo a Lei 12.706, sancionada pela presidente Dilma Rousseff, a Amazul terá como objeto
"promover, desenvolver, absorver, transferir e manter tecnologias necessárias às atividades nucleares da
Marinha do Brasil e do Programa Nuclear Brasileiro - PNB", além de lidar diretamente com os submarinos.
Programa nuclear. Construídas a partir dos anos 1970, em Angra dos Reis, as duas únicas usinas nucleares brasileiras geram energia para atender 3 milhões de pessoas. O canteiro de obras de Angra 3 tem 3.500 trabalhadores na área de construção civil. O início da operação está previsto para 2015. A capacidade será semelhante à de Angra 2. O governo tem planos de abrir quatro usinas. Recentemente, a Eletronuclear abriu escritório em Recife.
Vizinhos. Na Venezuela, Hugo Chávez negocia com a Rússia a compra de sete a 11 submarinos - um deles nuclear, o Akula, armado com torpedos e mísseis.
Na Argentina, a presidente Cristina Kirchner anunciou, em 2010, a ideia de converter a motorização de três modelos. Um dos navios modernizados estaria pronto em 2015.
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