Mais uma ponte desabou no Amazonas na noite desse sábado (8). O desabamento da estrutura, no Km 12 na BR-319, ocorreu 11 dias após outra ponte ter caído no Estado, também na BR-319. O governador do Amazonas, Wilson Lima (União), candidato à reeleição, informou, no Twitter, que não houve vítimas. Já o desabamento da primeira ponte, no final de setembro, deixou pelo menos quatro mortos, 14 feridos e um desaparecido.
A ponte que desabou nesse sábado já estava interditada pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit). A rodovia é o único acesso terrestre do Amazonas com o restante do Brasil e, desde o desabamento da primeira ponte, já chegam relatos de desabastecimento de produtos no Estado. O governador Wilson Lima afirmou que representantes do Governo Federal chegarão ao Estado neste domingo (9) para avaliar como resolver o acesso à área. Veja o post de Lima:
Acabo de falar com o ministro da Infraestrutura, Marcelo Sampaio, sobre a ponte do KM 12 da BR-319 que desabou agora à noite. Ela já estava interditada e não há notícia de feridos.
— Wilson Lima (@wilsonlimaAM) October 9, 2022
Procurado pela reportagem, o Dnit explicou ter identificado o comprometimento da estrutura na sexta-feira, durante uma inspeção técnica, depois da qual orientou que a travessia fosse imediatamente interdidata. Agora, a equipe da autarquia investiga as causas do desabamento antes de emitir o laudo técnico e estuda medidas alternativas para retomar o tráfego na região e construir uma nova ponte. "O Dnit também monitora situação das demais estruturas existentes na rodovia", pontuou, em nota.
Um trecho da BR-319 já havia sido interditado em razão do desabamento da outra ponte, que passa pelo rio Curuçá. Na época do desabamento, o Dnit publicou uma nota informando que uma ponte metálica será instalada no lugar. "O objetivo é restabelecer o tráfego no local o mais rápido possível. A autarquia já possui empresa contratada e mobilizada para execução dos desvios", afirmou o departamento.
No entanto, a retomada do tráfego da ponte sobre o rio Curuçá continua indefinida. Na sexta (7), o Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) afirmou, por meio de uma nova nota, que continuava atuando nas buscas e na retirada de veículos após o acidente.
Esta matéria está em atualização.