Porto alegre. A mãe de Kátia Rodrigues, 48, pede ajuda para que a filha consiga um andador em Gravataí, no Rio Grande do Sul. Kátia sofre de gigantismo e, por causa de sua altura, que chega atualmente a cerca de 2,37 m, não consegue mais andar.


"Ela não consegue mais andar", diz Clari Rodrigues, mãe de Kátia. "A fisioterapeuta indicou um andador especial. Nem sei dizer o quanto custa", diz a mãe.


Segundo Clari, a filha completou os estudos apenas até a 8ª série. Atualmente, recebe tratamento gratuito custeado pelo Estado para tentar não crescer mais. Devido à altura, a rotina dessa chinesa não é igual à das outras pessoas. Até mesmo pequenas atividades domésticas podem ser um perigo para ela.


O gigantismo foi percebido aos 3 meses de idade. O aparelho recomendado é um andador com material para suportar o peso de Kátia. "Ela quer fazer as coisas que fazia antes", diz a mãe. Kátia também pode ser a mulher mais alta do mundo, se confirmada sua altura.


De acordo com o "Guinness Book", "Livro dos Recordes", a mulher mais alta de todos os tempos foi a chinesa Zeng Jinlian, que media 2,48 m.


Hoje, a considerada mais alta é a chinesa Yao Defen, que tem 2,36 m. Yao tem um tumor na glândula pituitária que provocou o gigantismo, semelhante ao que aconteceu com Leonid Stadnyk, o homem mais alto do mundo.

Nas alturas

2,36 m
tem a mulher
mais alta do mundo, a chinesa Yao Defen, segundo o "Guinnss".

2,37 m
tem a brasileira
Kátia Rodrigues, segundo a mãe dela.