O assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes não vai passar despercebido em Belo Horizonte. Neste sábado (14), são lembrados os dois anos da morte da vereadora e seu motorista no Rio de Janeiro, um crime que ainda é investigado pela Justiça. E, em decorrência das recomendações do Ministério da Saúde para se evitar aglomerações por causa da pandemia de coronavírus, a passeata antes prevista será substituída por um ato performático.
Amanhã, a partir das 9h, manifestantes vão estender faixas, placas de rua Marielle Franco e cartazes. A orientação é evitar aglomerações. Os organizadores do ato recomendam que as pessoas que queiram aderir ao manifesto coloquem um cartaz na janela ou façam uma postagem nas redes sociais.
"Não podemos menosprezar a ameaça de um vírus desconhecido que pode superlotar o sistema de saúde e que, como sabemos, as consequências, inclusive econômicas, serão sentidas sobretudo pela população pobre desse país. O papel das esquerdas, no entanto, e de todas e todos que lutam pelo legado de Marielle, não é disseminar o pânico, mas apontar para saídas coletivas e estruturantes para uma vida com dignidade, sem jamais abrir mão da defesa do direito de ir e vir, e das pessoas, a partir de seu conhecimento e compromisso, tomarem suas decisões", diz um comunicado orientativo sobre o ato divulgado pelo redes sociais pelo Comitê Marielle Vive BH.
Além disso, o comitê pede que os manifestantes a procurarem fontes oficiais de informações como a UFMG ( https://ufmg.br/coronavirus) e se cuidem em relação à pandemia de coronavírus.