
Polícia pede a prisão de MC Poze e Negão da BL por promoção de shows na pandemia
Catorze pessoas foram indiciadas pela polícia por terem organizado bailes funk durante o Carnaval deste ano, o que havia sido proibido pelo governo do Rio para conter o coronavírus
A Polícia Civil do Rio de Janeiro pediu à Justiça a prisão cautelar de 14 pessoas apontadas como responsáveis por organizar bailes funk durante o período do Carnaval deste ano. Entre os indiciados estão os MC Poze e Negão da BL, além de quatro DJs, incluindo Markinho do Jaca.
Devido à pandemia do novo coronavírus, todas as festas de Carnaval e eventos com aglomeração foram proibidos no Estado do Rio. Apesar disso, diversas festas foram registradas em diferentes cidades, em especial na capital e na Baixada Fluminense.
Investigações da polícia confirmaram a realização de bailes funk nas favelas do Jacarezinho, Pedreira e Acari, no Rio, além de outro na favela do Castelar, em Belford Roxo, na Baixada.
Os indiciados responderão pelos crimes de infração de medida sanitária preventiva, epidemia e associação ao tráfico de drogas Isso porque, segundo a polícia, a investigação apontou que o "Carnaval do Jaca", "Pedra Folia", "Acari Folia" e "Baile do Castelar Especial de Carnaval" foram realizados em áreas abertas nas comunidades sob controle de grupos criminosos dessas regiões.
Ainda segundo a Polícia Civil, os eventos fizeram, por meio das músicas, "apologia ao crime ou a criminosos, sendo também o sexo, a violência, o tráfico e o uso de drogas temas recorrentes das letras".
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